Perdigão Ensemble

25 Junho, 2024 pelas 19h00 (terça)
no Auditório do Conservatório de Música de Viseu


Entrada gratuita • Sem reserva
Sujeito à lotação da sala​

Programa

NINO ROTA (1911-1979)
Trio

OLIVIER MESSIAEN (1908-1992)
“Liturgie de cristal” do Quarteto para o Fim dos Tempos

NUNO PEIXOTO DE PINHO (1980)
Veniliornis – Ordens de Voar

DUŠAN BOGDANOVIĆ (1955)
6 Blakan Miniatures (arr. Dimitar Ivanov)

JOSÉ CARLOS SOUSA (1972)
Silêncio Nossa Senhora da Trovoada

Ficha Artística

Perdigão Ensemble: Maria Francisca Azevedo, Rúben Sobral, Matilde Ventura, Gabriela Ventura, Rafael Moreira Pinto, Raquel Rodrigues
Diretor Artístico do Perdigão Ensemble: José Carlos Sousa
Diretor Musical do Perdigão Ensemble: Cláudio Ferreira

Biografia

PERDIGÃO ENSEMBLE
O Perdigão Ensemble é um agrupamento de música de câmara, dedicado à música do presente, sem esquecer o passado, mas “olhando” principalmente para a música do futuro.
A principal premissa do Perdigão Ensemble é proporcionar aos ouvintes uma possibilidade de escuta diferenciada em que o som é o principal condimento dos concertos. Partindo do conceito da Música Acusmática, (ouvir os sons sem ver as suas causas…) pretendemos que, neste concerto, o público ouça a música sem ter a perceção visual de quem a toca.
O Perdigão Ensemble é uma formação de geometria variável que pretende conjugar a música instrumental com meios eletroacústicos. É constituído principalmente pela nova geração de
nstrumentistas portugueses de grande qualidade, com uma forte ligação à cidade de Viseu.

JOSÉ CARLOS SOUSA
José Carlos Sousa nasceu em Viseu em 1972. Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório em Viseu. Em 2000 conclui a Licenciatura em Composição. Estudou com Evgueni Zoudilkin, João Pedro Oliveira e Isabel Soveral. Realizou master classes com Jorge Antunes, Alain Sève, Tomás Henriques, Flo Menezes, François Bayle e Emmanuel Nunes. Em 2005 concluiu o Mestrado na Universidade de Aveiro. Lecionou na Universidade de Aveiro e no Instituto Piaget em Viseu. Foi conjuntamente com Paula Sobral organizador e diretor artístico do Concurso e Festival Internacional de Guitarra Clássica de Sernancelhe, durante 15 edições consecutivas. Foi o criador do Festival de Música da Primavera de Viseu, que organiza desde 2008 exercendo também o cargo de Diretor Artístico do Festival. Ganhou vários prémios destacando-se em Abril de 2001 o Prémio do Festival Música Viva. A sua música passou pelo Festival Música Viva (PT), Primavera en La Habana (CU), Aveiro Síntese (PT), “33e Festival International des Musiques et Créations Electroniques” Bourges (FR), Concurso e Festival Internacional de Guitarra de Sernancelhe (PT), 14th World Saxophone Congress (SI), “Guitarmania” – Festival Internacional de Guitarra Clássica Almada (PT), Festival de Guitarra de Palência (ES), Festival Dias de Música Electroacústica Seia (PT), “Síntese” – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda (PT), Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso (PT), Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu (PT), 8e Festival International Guitar´Essonne Paris (FR), Dias de Música Electroacústica no Santa Cruz Air Race (PT), VIII Festival de la Guitarra de Sevilla (ES),Tempo Reale Festival “Maratona Soundscape” Florença (IT), Festival “The Soundscape we live in” Corfu (GR), entre outros. Em 2022 foi realizada a estreia mundial da sua obra para Orquestra “As 7 Trombetas e a Nova Jerusalém”. Atualmente é professor de composição no Conservatório de Viseu, exercendo também o cargo de Diretor Pedagógico desde 2004.

CLÁUDIO FERREIRA
Cláudio Ferreira é um jovem maestro português, recentemente distinguido com o 2º prémio na categoria de Direção de Orquestra do Prémio Jovens Músicos (2022).
Na temporada 2023, estreou-se como maestro convidado da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, da Orquestra do Algarve e da Orquestra do Norte. Em 2024, tem a sua estreia com a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Nos últimos anos, foi frequentemente convidado a dirigir a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra Clássica do Centro e a Orquestra e Coro do Projeto Xiquitsi, em Maputo-Moçambique. Apresentou-se em concerto com a distinta solista internacional Elisabete Matos, dirigindo árias de ópera de Verdi, Boito e Puccini, e foi assistente do maestro Baldur Brönnimann na apresentação em concerto da Sinfonia nº 4 de Charles Ives, com a OSP/CdM.
Em 2018, realizou uma edição crítica à obra Suite Africana do compositor português do séc. XX Frederico de Freitas, posteriormente publicada pela AvA Musical Editions.
Possui quatro mestrados na área da música – Ensino de Música, Pedagogia do Instrumento, Teoria e Formação Musical, e Direção, este último pela Universidade de Aveiro, onde foi aluno do maestro Ernst Schelle. Trabalhou ainda a sua técnica de direção de orquestra com o maestro Pedro Neves.
Desde 2014, é Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Juvenil de Viseu, uma parceria entre o Município de Viseu e o Conservatório Regional de Música Dr. José de Azeredo Perdigão. (Maio de 2024)

MARIA FRANCISCA AZEVEDO
Francisca Azevedo iniciou o estudo de violino aos 6 anos, no Conservatório Regional Dr. José de Azeredo Perdigão, em Viseu, sob orientação da professora Elitza Mladenova. No ano letivo de 2017/18, ingressou na Licenciatura em Música na Universidade de Aveiro, integrando desde então a classe de violino do professor Roberto Valdés. Ao longo do seu percurso académico, teve oportunidade de trabalhar com professores como Augusto Trindade, Christoph Poppen, David Lefèvre, Nuno Soares, Radu Ungureanu, Rodion Zamuruev, Suzanna Lidegran, Tatiana Samouil, Vitor Vieira e Yuri Zhislin. Em 2017, 2019 e 2020, frequentou o Festival Verão Clássico, tendo participado em masterclasses orientadas por Corey Cerovsek, Elina Vähälä, Jack Liebeck e Tedi Papavrami. Em 2020, participou no Old Ox Music Festival, trabalhando com os professores Barnabás Kelemen e Liza Ferschtman. No plano orquestral, integrou projetos como a Orquestra Juvenil de Viseu, orientada pelo maestro Cláudio Ferreira, e a OML Júnior. Entre 2014 e 2018, foi membro da Orquestra Sinfónica Ensemble, sob orientação do maestro Cesário Costa, desempenhando funções de concertino na temporada 2017/18. Entre 2015 e 2017, integrou a Jovem Orquestra Portuguesa (JOP), tendo a oportunidade de trabalhar com o maestro Pedro Carneiro. Recentemente, colaborou com a Orquestra Filarmonia das Beiras, na qualidade de reforço convidado.
Em 2012, foi distinguida com o 1” prémio no Concurso Internacional de Lagos. Em 2013, participou no Concurso Elisa Pedroso, tendo obtido o 2” prémio. Atualmente, frequenta o Mestrado em Ensino da Música na Universidade de Aveiro.

RÚBEN SOBRAL
Rúben Sobral iniciou os seus estudos de guitarra no Conservatório de Música de Viseu com o professor André Cardoso, tendo prosseguido com Paula Sobral. Conclui a licenciatura em música – guitarra clássica – em 2022, na Universidade de Aveiro na classe do professor Pedro Rodrigues. Foi várias vezes premiado no concurso de instrumentistas do Conservatório de Viseu, em diferentes categorias. Fez masterclasses com um vasto número de guitarristas tais como Jerémy Jouve, Zoltan Katona, Roberto Aussel, Ricardo Gallen, Sérgio Assad, Odair Assad, Dejan Ivanovic, e Fransisco Bernier, etc. Tocou em várias orquestras de guitarra, destacando-se um estágio com Leo Brouwer e a orquestra Guitarrafonia sob a direção de Rogério Peixinho. Rúben Sobral está a frequentar Mestrado em Ensino da música com o professor Pedro Rodrigues na Universidade de Aveiro.

MATILDE VENTURA
Matilde Ventura Natural de Viseu, iniciou os seus estudos musicais aos 6 anos, no Conservatório Regional de Música de Viseu, na Classe de Violoncelo da Professora Luísa Antunes. Frequenta o 1o ano da Licenciatura em Música, Violoncelo, da Universidade de Aveiro, na Classe do Professor David Cruz, integrando a Orquestra Sinfónica da mesma Universidade, sob direção de Luís Carvalho.
Membro da Orquestra Juvenil de Viseu desde 2017, sob direção de Cláudio Ferreira, colabora regularmente com a Orquestra POEMa, dirigida por Tiago Correia.
Em 2021 colaborou com a Orquestra da Escola Profissional de Música da Serra da Estrela, sob direção de Hélder Abreu, e em 2019 participou no projeto “Dias da Música no CCB” com a Orquestra Jovem de Cordas da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, sob direção de Ricardo Mateus. Integrou a Orquestra Sinfónica do Festival de Música Júnior nos estágios que decorreram em 2019 e 2018, tendo trabalhado com os maestros Borja Quintas e Pedro Ordieres. Nas edições de 2017 e 2015, integrou a Orquestra Juvenil do mesmo Festival, sob direção de Joshua dos Santos e Osvaldo Ferreira. Apresentou-se por diversas vezes como solista no Concerto de Laureados do Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu, entre os anos de 2011 e 2022. Em 2022 realizou o Recital Final do 8o grau do Curso Supletivo do Conservatório, Violoncelo, no Conservatório Regional de Música de Viseu, integrando também os programas dos Concertos de Finalistas, em 2022 e 2021.
Participou em diversos cursos e masterclasses, onde trabalhou com Aldo Mata, Alvaro Lorente, Ana Laura Iglesias, ngela Carneiro, Cristina Dulanto, David Cruz, Jaroslav Mikus, Jed Barahal, Miguel Rocha, Nélson Ferreira, Ricardo Mota e Sébastien Walnier, entre outros. Obteve o 1o lugar no Concurso de Instrumentistas do Conservatório Regional de Música de Viseu em 2022, 2019, 2018, 2017, 2016, 2014, 2013 e 2011. Em 2018, conquistou o 2o lugar no XII Concurso Luso-Espanhol de Fafe, Violoncelo, Escalão III.

GABRIELA VENTURA
Gabriela Ventura Natural de Viseu, iniciou os seus estudos musicais aos 6 anos, no Conservatório Regional de Música de Viseu, na Classe de Clarinete da Professora Isabel Tavares. Frequenta o 1o ano da Licenciatura em Música, Clarinete, da Universidade de Aveiro, na classe do Professor Horácio Ferreira, integrando a Orquestra de Sopros da mesma Universidade, sob direção de Luís Carvalho e o Quarteto de Clarinetes, dirigido por Sérgio Neves. Membro da Orquestra Juvenil de Viseu desde 2017, sob direção de Cláudio Ferreira, colabora regularmente com a Orquestra POEMa, dirigida por Tiago Correia. Participou no II Festival Internacional de Clarinete de Castelo Branco, em 2022, como membro da Orquestra de Clarinetes, dirigida por Sérgio Neves.
Integrou a Orquestra Sinfónica do Festival de Música Júnior nos estágios que decorreram em 2019, 2018, 2017, 2015, tendo trabalhado com os maestros Borja Quintas, Pedro Ordieres, Joshua dos Santos, Osvaldo Ferreira. Em 2017, participou também no estágio da Orquestra Juvenil do mesmo Festival.
Apresentou-se por diversas vezes como solista no Concerto de Laureados do Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu entre os anos de 2011 e 2022. Em 2022 realizou o Recital Final do 8o grau do Curso Supletivo do Conservatório, Clarinete, no Conservatório Regional de Música de Viseu, apresentando-se, também, nos Concertos de Finalistas, em 2022 e 2021. Participou em diversos cursos e masterclasses, trabalhando com António Saiote, Carlos Alves, Carlos Silva, David Salinas, David Silva, Filipe Dias, Horácio Ferreira, Jean-Luc Votano, José Conde, Luís Carvalho, Luís Gomes, Nuno Silva, Pascal Moraguès, Pedro Ladeira, Rui Martins, Sérgio Pires, Vítor Ferreira, entre outros. Obteve o 1o lugar no Concurso de Instrumentistas do Conservatório Regional de Música de Viseu, em 2022, 2019, 2018, 2016, 2014, 2013, 2011, tendo conquistado uma Menção Honrosa em 2017.
Em 2021, alcançou o 2o lugar na 3a edição do Concurso Internacional José Massarrão, em Vila Franca de Xira.

RAFAEL MOREIRA PINTO
Rafael Moreira Pinto frequenta atualmente o primeiro ano de Mestrado em Ensino da Música na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE).
O seu projeto mais recente é o “Xenagos Trio”, um grupo de música de câmara constituído por piano, clarinete e fagote, que se disƟngue por ser “um grupo entusiasta e conhecedor da música que interpretam onde cada um revela o domínio do seu instrumento” (Carlos Azevedo). Colaborando com Rui Soares (clarinete) e Beatriz Rios (fagote), interpretam obras de compositores como Beethoven, Brahms e Telmo Marques. Iniciou os seus estudos musicais aos 6 anos de idade em violino na Fundação Conservatório Regional de Gaia (FCRG). Aos 8 anos, iniciou os estudos de piano na classe do professor Rui Pintão. Em 2016, finalizou o 8.o grau com a classificação máxima e, no mesmo ano, ingressou na ESMAE. Em 2021, terminou a Licenciatura em Piano na classe da professora Madalena Soveral.
Já em 2023, terminou o Mestrado em Interpretação Artística na classe do professor Burmester. Participou em várias edições do Festival Internacional de Música de Gaia, sendo que, na última edição (29.a edição), realizou um recital juntamente com a soprano Filipa Teixeira. Em 2021, integrou, juntamente com a pianista Joana Morant, no “VI Encuentro Piano Contemporáneo”, interpretando a obra para dois pianos “Aquello” de Mariano Etkin.
Chegou a trabalhar com os professores Damián Hernández, ConstanƟn Sandú, Fausto Neves, John Rink, Heribert Koch, Mario Eritreo, Visnja Bakalar, Michael Gurt, Fernanda Correia e Sónia Rubinsky. Entre 2016 e 2018 foram-lhe atribuídos diversos prémios de dimensão nacional. Atualmente, acompanha regularmente as várias classes do Conservatório Regional de Gaia e da Academia de Paços de Brandão. Além disso, é professor de piano no Conservatório Regional de Gaia.