Solistas da Metropolitana

11 Abril, 2025 às 21h00 (sexta)
no Auditório da Escola S. Emídio Navarro


Entrada: 6€ • Adquirir bilhete
Maiores de 3 anos. Bilhete obrigatório.​

Os Solistas da Metropolitana, agrupamento formado por músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa, apresentam o “Septeto em Mi Bemol Maior, Op. 20” de Beethoven. Dedicada à Maria Teresa de Bourbon, Imperatriz Consorte do Sacro Império Romano-Germânico, em 1799. Esta obra é uma das mais emblemáticas do período inicial do compositor, combinando elegância clássica com o vigor característico do seu estilo. A monarca tinha uma enigmática predileção por música com sete instrumentos, e isso foi certamente tido em atenção. Composta em pleno período de guerras napoleónicas, a obra foi estreada lado a lado com a 1.ª Sinfonia, numa altura em que o músico se dava a conhecer ao mundo.

Programa

LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827)
Septeto em Mi Bemol Maior, Op. 20, para a Imperatriz Maria Teresa (1799)
I. Adagio – Allegro con brio
II. Adagio cantabile
III. Tempo di minuetto
IV. Tema com variações: Andante
V. Scherzo: Allegro molto e vivace
VI. Andante con moto alla marcia – Presto

Ficha Artística

Jorge Camacho – Clarinete
Rafaela Oliveira – Fagote
Jérôme Arnouf – Trompa
Tolga Kulak – Violino
José Freitas – Viola
Jian Hong – Violoncelo
Margarida Afonso – Contrabaixo

Mecenas


Biografia

SOLISTAS DA METROPOLITANA
Em cada temporada, cada músico da Orquestra Metropolitana de Lisboa emerge do grupo orquestral e realiza alguns projetos camerísticos. A Orquestra desdobra-se assim, regularmente, numa miríade de agrupamentos de câmara, multiplicando concertos – uma centena de atuações em cada ano – na cidade e na área metropolitana envolvente. Ao longo da sua história, os Solistas da Metropolitana levaram a melhor música de câmara não apenas a inúmeros espaços de Lisboa e aos palcos dos municípios associados, mas também aos quatro cantos do país, cumprindo uma missão ímpar de descentralização da cultura musical. São sempre projetos especiais, de elevada exigência técnica e artística, nos quais cada músico, no seio do respetivo grupo, assume um papel de verdadeiro intérprete, conjugando escolhas e propondo ao público uma visão particular de cada obra. O repertório, que abrange os grandes legados Barroco, Clássico e Romântico, tem dois eixos preponderantes na modernidade – séculos XX e XXI – e na música de compositores portugueses. Se, por um lado, a produção camerística internacional do último século tem sido uma das marcas da programação, os Solistas da Metropolitana têm desempenhado um papel capital na permanente difusão do repertório nacional, de Seixas, Bomtempo e Vianna da Motta aos compositores da atualidade, passando pelas grandes obras, já “clássicas”, de Luís de Freitas Branco, Fernando Lopes Graça ou Joly Braga Santos, entre muitos outros. Nas últimas temporadas destacam-se importantes gravações, entre as quais o CD dedicado às obras de Fernando Lopes Graça – edição conjunta da Metropolitana e da Sociedade Portuguesa de Autores – e atuações dos Solistas em palcos internacionais (Madrid, Lyon e Trieste).

O concerto