Orquestra XXI

25 Abril, 2025 às 15h00 (sexta)
na Igreja Nova


Entrada: 6€ • Adquirir bilhete
Maiores de 3 anos. Bilhete obrigatório.​

Em Abril, a Orquestra e o Coro XXI celebram a Páscoa com um programa assente num dos grandes marcos da música religiosa do romantismo tardio: o Requiem de Gabriel Fauré. Desviando-se das correntes dominantes da sua época, Fauré convoca uma abordagem vocal reminiscente do canto gregoriano e harmonias impressionistas para criar uma obra que aponta a uma visão intimista e contemplativa da morte. Para a abertura deste concerto, a orquestra interpretará também a Serenata n.º 2 de Johannes Brahms — dedicada a Clara Schumann e considerada por muitos a sua primeira obra orquestral. A separar estas duas peças de maior envergadura, o Coro XXI levará a palco o moteto a seis vozes Sitivit anima mea, de Manuel Cardoso — uma curta reflexão sobre a morte, que servirá como prelúdio ao Requiem, homenageando, simultaneamente, aquele que é um dos autores de referência da idade de ouro da polifonia sacra portuguesa.

Programa

JOHANNES BRAHMS (1833-1897)
Serenata n.º 2 em Lá maior, Op. 16
I. Allegro moderato
II. Scherzo. Vivace – Trio
III. Adagio non troppo
IV. Quasi menuetto – Trio
V. Rondo. Allegro

MANUEL CARDOSO (1566-1650)
Sitivit anima mea

GABRIEL FAURÉ (1845-1924)
Requiem em Ré menor, Op. 48
I. Introït et Kyrie
II. Offertoire
III. Sanctus
IV. Pie Jesu
V. Agnus Dei
VI. Libera me
VII. In Paradisum

Ficha Artística

Orquestra e Coro XXI
Dinis Sousa – Direção musical
Leonor Amaral – Soprano
Diogo Mendes – Barítono

Biografias

ORQUESTRA XXI
A Orquestra XXI nasceu em 2013, fruto da vontade de reunir o crescente número de músicos portugueses residentes no estrangeiro, para que pudessem partilhar com o seu país de origem as suas experiências, desenvolvimento e trabalho. Desde então, apresentou-se de Norte a Sul de Portugal, com o objetivo de levar concertos a um público o mais diversificado possível, abrangendo tanto os grandes centros urbanos como locais com atividade cultural menos regular, sob a direção do seu maestro fundador, Dinis Sousa.

Com a criação do Coro XXI, em 2016, a programação da orquestra estendeu-se à música coral e coral-sinfónica, refletindo a versatilidade e virtuosismo dos seus membros, num repertório que inclui obras de Bach, Beethoven ou Brahms, mas também de um conjunto alargado de compositores portugueses. Partilhou o palco com solistas como Alena Baeva, Ana Quintans, Artur Pizarro, Clara-Jumi Kang, James Gilchrist, Jano Lisboa, Maria Włoszczowska, Pavel Gomziakov ou Valeriy Sokolov, e colaborou ainda com o Coro Gulbenkian na apresentação da oratória de Schumann Das Paradies und die Peri, para o encerramento dos Dias da Música em Belém.

Presença assídua em salas prestigiadas como a Casa da Música, a Fundação Calouste Gulbenkian ou o Centro Cultural de Belém, a Orquestra XXI afirma-se como um dos projetos mais destacados da atualidade musical portuguesa, cujo trabalho vem merecendo repetidos elogios da crítica nacional e internacional.

Distinguida com o 1.º prémio no concurso Ideias de Origem Portuguesa da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a Cotec Portugal, e o Alto Patrocínio da Presidência da República, a Orquestra XXI reuniu já mais de quatro centenas de músicos portugueses radicados no estrangeiro, criando, com isso, uma plataforma que muito tem fortalecido a sua ligação ao país.

DINIS SOUSA
Dinis Sousa é maestro titular da Royal Northern Sinfonia, com quem se apresentou já duas vezes nos BBC Proms, para além de fundador e diretor artístico da Orquestra XXI, que reúne músicos portugueses residentes no estrangeiro.

Enquanto maestro convidado, dirigiu orquestras como a Philharmonia Orchestra, Royal Concertgebouw Orchestra, Sinfonietta Riga, BBC Philharmonic, Euskadiko Orkestra e Orquestra Gulbenkian, entre outras.

É também maestro associado do Monteverdi Choir and Orchestras, tendo dirigido estes grupos na ópera ‘Les Troyens’ de Hector Berlioz, com apresentações aclamadas pela crítica nos festivais de Salzburg, Berlim e BBC Proms. Apresentou-se ainda no Carnegie Hall com dois programas centrados na música de Bach e Händel.

Dinis Sousa estudou na Guildhall School of Music and Drama, onde exerceu a fellowship em direção de orquestra. No dia 10 de Junho de 2015, foi condecorado pelo Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva, com o grau de Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique.

O concerto