
Orquestra Sinfónica AMASING
14 Abril, 2025 às 21h00 (segunda)
na Igreja da Misericórdia
Entrada: 6€ • Adquirir bilhete
Maiores de 3 anos. Bilhete obrigatório.
A Orquestra Sinfónica AMASING, sob a direção de Luciano Pereira, apresenta um programa centrado em obras de compositores portugueses contemporâneos. O concerto inicia-se com “Glosas – Espelho” de Christopher Bochmann, uma peça que explora jogos tímbricos e reflexos sonoros, com a flautista Monika Streitová como solista. Seguem-se duas obras de Fernando C. Lapa: “Canções de Luz e de Mistério”, com o violinista Eliseu Silva, e “De Azul”, novamente com Monika Streitová, peças que evidenciam a profundidade lírica e a riqueza expressiva do compositor.
Este programa destaca a vitalidade da criação musical contemporânea em Portugal, com a presença de dois solistas de reconhecido mérito. A AMASING reforça, assim, o seu compromisso com a promoção de novas obras e a valorização do repertório nacional num concerto que promete uma experiência de descoberta e reflexão musical.
Programa
CHRISTOPHER BOCHMANN (1950)
Glosas – Espelho
Solista: Monika Streitová
FERNANDO C. LAPA (1950)
Canções de Luz e de Mistério
I. Brilho Molhado
II. Circular
III. Murmúrio Azul
IV. Ondas e Ondas
V. Silêncio das Estrelas
Solista: Eliseu Silva
FERNANDO C. LAPA (1950)
De Azul
Solista: Monika Streitová
Mecenas
Ficha Artística
Solistas – Monika Streitová (Flauta); Eliseu Silva (violino)
Orquestra de Cordas AMASING
Violinos 1
Eliseu Silva
Maria João Faria
João Sá
Rui Rasteiro
André Santos
Rogério Monteiro
Violinos 2
Pedro Oliveira
Rodrigo Pinto
Francisca Lopes
Francisco Chicória
Violas d’arco
Francisco Salgado
Djonathan Silva
Alexandre Moutinho
Joaquin Pereira
Violoncelos
Nuno Ferreira
Fernando Ribeiro
Simão Lamego
Contrabaixos
Inês Mendes
Guilherme Fonseca
Biografias
CHRISTOPHER BOCHMANN
Christopher Bochmann (n. 1950) formou-se em Composição na Universidade de Oxford, onde foi aluno de David Lumsden, Kenneth Leighton e Robert Sherlaw Johnson. Em 1999, obteve o grau de Doctor of Music (D. Mus.) em Composição pela mesma universidade. Estudou também com Nadia Boulanger, em Paris, e com Richard Rodney Bennett, em Londres.
Lecionou em várias escolas em Inglaterra, incluindo a Cranborne Chase School e a Yehudi Menuhin School. Entre 1978 e 1980, foi professor na Escola de Música de Brasília, no Brasil. Desde então, tem desenvolvido a sua carreira em Portugal, lecionando em várias instituições da área de Lisboa, nomeadamente no Instituto Gregoriano de Lisboa e no Conservatório Nacional. De 1984 a 2006, foi professor na Escola Superior de Música de Lisboa, da qual foi diretor entre 1995 e 2001, e coordenador do curso de Composição de 1990 a 2006. Em 2006, integrou o corpo docente da Universidade de Évora, onde foi diretor do Departamento de Música (2007-2013) e da Escola de Artes (2009-2017). Jubilou-se em 2020 como Professor Catedrático e, desde 2023, é Professor Emérito da Universidade.
Desde 1984, é maestro titular da Orquestra Sinfónica Juvenil, com a qual realizou concertos em todo o país e gravou diversos CDs. Colabora também com frequência com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, tendo dirigido várias estreias e gravações de obras portuguesas em CD.
Ao longo da sua carreira, recebeu várias distinções. Em 2004, foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural pelo Ministério da Cultura. Em 2005, foi agraciado pela Rainha Isabel II com o grau de Officer of the Order of the British Empire (O.B.E.). Em 2019, foi eleito Académico Correspondente da Academia Nacional de Belas Artes, em Portugal, e, em 2023, recebeu o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
As suas composições abrangem quase todos os géneros musicais, desde peças para solistas a obras orquestrais, música de câmara e ópera, incluindo também diversas orquestrações e arranjos. O seu estilo passou por uma fase de considerável complexidade e incorporação de processos aleatórios. Mais recentemente, a sua música tornou-se mais simples, seguindo certas tendências do pós-modernismo, mas sem recorrer ao neo-tonalismo. Toda a sua obra revela uma preocupação com a perceção e apreciação do som, procurando aproximar os processos composicionais e estruturais da música a critérios intrinsecamente musicais e sonoros.
FERNANDO LAPANasceu em Vila Real, em 1950. Realizou os seus estudos musicais no Conservatório de Música do Porto, onde concluiu o Curso Superior de Composição, na classe do professor Cândido Lima.
Ao longo de mais de quatro décadas, criou mais de 300 obras que abrangem quase todos os géneros musicais: concerto, repertório sinfónico e coral-sinfónico, ópera, música de câmara, obras para instrumento solo, música sacra e litúrgica, bem como bandas sonoras para cinema e teatro.
Grande parte da sua obra é dedicada à cultura portuguesa contemporânea, cruzando poesia, artes plásticas, História e música tradicional. Entre os seus trabalhos mais emblemáticos destacam-se: “Variações sobre o Coro da Primavera de José Afonso”, para piano; o ciclo de canções “Estuário”, sobre 10 poemas de J. M. Mendes, para soprano e piano; “da primeira liberdade”, para grande massa coral e orquestra, com poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen, estreada na Sala Suggia da Casa da Música do Porto; “A lágrima e a estrela” (sobre conto de Mia Couto), para narração e ensemble instrumental; “No coração do Porto”, sobre poema de Vasco Graça Moura, para coro e orquestra, no centenário da Universidade do Porto; “um verso para lá do horizonte”, abertura sinfónica encomendada por Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura; “oito poemas breves de valter hugo mãe”, para soprano e ensemble, para o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa; “quatro versos de olhar suspenso”, para flauta e piano, inspirados nas paisagens do Douro; “o luar da minha terra” (sobre excertos de Teixeira de Pascoaes), para coros e orquestra, integrado na Rota do Românico; música para os “Autos das Barcas” (do Inferno, do Purgatório e da Glória) de Gil Vicente, encomendada pelo CCB e estreada nos Dias da Música em Lisboa, em 2018; “Mátria”, uma ópera em dois atos com libreto de Eduarda Freitas, inspirada em Miguel Torga, estreada em dezembro de 2021; “Folias e polifonias”, para coros e orquestra, estreada pela OPGB na Casa da Música do Porto; “de outras estrelas” (sobre poemas de Marco Lucchesi), para o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa; e “Traços de esplendor”, para orquestra, na celebração dos 20 anos do Douro como Património Mundial.
As suas obras foram interpretadas em centenas de concertos em Portugal e no estrangeiro, incluindo Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Itália, Bélgica, Áustria, Polónia, Hungria, Noruega, entre muitos outros países nos cinco continentes. Diversas peças foram gravadas e transmitidas pela RTP, RDP Antena 2 e outras estações de rádio e televisão, nacionais e internacionais. Tem partituras editadas em Portugal, França e Alemanha e dezenas de obras gravadas em CD.
Enquanto pedagogo, lecionou em várias instituições, ensinando disciplinas como Análise e Técnicas de Composição, Composição e Orquestração, nomeadamente no Conservatório de Música do Porto e na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto.
Com uma forte ligação ao universo da música coral, dirigiu diversos coros em centenas de concertos, destacando-se o Coro Académico da Universidade do Minho, ao qual esteve ligado durante 16 anos. Participou em inúmeros colóquios e seminários, proferindo palestras em várias instituições. Foi convidado regular em júris de prémios e concursos, frequentemente na qualidade de presidente.
Entre 1994 e 2008, foi colaborador permanente do jornal “Público”, como crítico musical, e tem textos publicados em diversos livros, revistas e jornais.
MONIKA STREITOVÁMonika Streitová é uma flautista de renome internacional, reconhecida pela sua atuação tanto no repertório clássico como na música contemporânea. Nascida na Eslováquia, iniciou os seus estudos musicais na Escola de Música de Kosice, onde rapidamente se destacou pelo seu talento. Prosseguiu a sua formação na Academia de Artes Performativas de Bratislava, onde completou o doutoramento em Artes Musicais sob a orientação do professor Milos Jurkovic, em 2005. Posteriormente, realizou um pós-doutoramento em música na Universidade de Aveiro, em Portugal, aprofundando a sua investigação sobre técnicas expandidas da flauta.
Com uma vasta carreira internacional, tem-se apresentado em diversos países, incluindo Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Brasil, Japão, entre outros. Especialista em música contemporânea, tem dedicado grande parte da sua carreira à estreia de obras de compositores atuais, muitas das quais foram escritas especialmente para si. A sua habilidade técnica e expressividade tornaram-na uma das flautistas mais procuradas por compositores contemporâneos. Entre os que já escreveram obras para Monika, destacam-se nomes como Cândido Lima, João Pedro Oliveira e Daniel Moreira.
Além da sua atividade como solista, Monika apresenta-se regularmente em formações de música de câmara e integra grupos de prestígio internacional. A sua discografia inclui várias gravações aclamadas pela crítica e transmitidas por rádios europeias, como a Rádio 2 da Chéquia, que distinguiu vários dos seus CDs com prémios de destaque. Estas gravações demonstram a sua versatilidade e o seu compromisso com a promoção da música contemporânea, documentando algumas das mais inovadoras contribuições para o repertório flautístico.
Residente em Portugal desde 2006, desenvolve também uma intensa atividade pedagógica. É professora de flauta na Universidade de Évora, onde desempenha um papel fundamental na formação de novos talentos e na promoção do ensino da música contemporânea. É investigadora e membro ativo do CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical) e do INET-md (Instituto de Etnomusicologia) em Portugal, contribuindo com investigações relevantes sobre técnicas expandidas para flauta e as suas implicações na pedagogia moderna.
O seu trabalho académico inclui publicações em revistas científicas internacionais e apresentações em conferências de prestígio, onde partilha as suas investigações e experiências na área da música contemporânea. Tem sido uma voz ativa na promoção da música de vanguarda, tanto em contexto performativo como académico, afirmando-se como uma das principais figuras na interpretação e divulgação da música dos séculos XX e XXI.
Monika Streitová é não apenas uma intérprete virtuosa, mas também uma divulgadora incansável da música contemporânea e uma pedagoga dedicada, inspirando alunos e público com o seu compromisso com a inovação artística. A sua trajetória como artista e professora coloca-a entre os principais nomes da música erudita europeia, afirmando-a como uma figura central na integração entre performance musical e investigação académica.
ELISEU SILVAEliseu Antunes Pereira Gomes da Silva, é Doutorado com distinção e Especialista em Música, é maestro e violinista de carreira internacional, pedagogo e diretor artístico de festivais.
Teve a oportunidade de tocar para altas entidades no panorama mundial, como o Imperador Japonês, a Presidência da comissão europeia, a realeza espanhola, diversos presidentes e governantes portugueses, entre outros.
Foi júri em vários concursos nacionais e internacionais de violino, onde se destacam o Concurso Internacional de Violino Alice e Eleonor Schoenfeld, os Concursos Internacionais de Hong Kong, Concurso internacional de Violino Talents for Europe, Wanda Wilkomirska international Violin Competition, Music and Stars Award e o Concurso internacional de violino de Guimarães.
Deu vários recitais e concertos como solista e em música de câmara, nos 4 continentes, em países como EUA, Japão, China, Austrália, Alemanha, Espanha, Suíça, França, Eslováquia, Marrocos, Roménia, Bélgica, Holanda, Itália, Inglaterra, Malta, Hong Kong e Macau, Malásia e por todo Portugal.
É diretor artístico do CONVIMUS – Convívios Internacionais de Música – um festival de música desde 2018 que inclui concertos masterclasses e um concurso internacional de violino que envolve júris e alunos de várias nacionalidades.
Foi co-coordenador do festival internacional de música de Hong Kong onde dirigiu a orquestra deste mesmo festival, a orquestra de câmara de Macau e a orquestra sinfónica de Schenzen, na China.
Tocou como solista com várias orquestras nacionais e internacionais dirigidas por vários maestros internacionais e nacionais, tais como, Leon Spierer, Jean-Christophe Gautier, Anna Wirtsbuch, Colin Touchin, Julius Mickalsky, Christian Briard, António Saiote, Cesário Costa, Marcelo Pereira entre outros.
Deu vários Master Classes em Portugal, EUA, China e Austrália, onde se inclui a Universidade de Azuza Pacific em Los Angeles, Shangai, Beijing, Tinjin, QinDao, Bratislava e outras.
Eliseu Silva compôs 24 caprichos fadistas, comemorando a efeméride dos 240 anos do nascimento de Nicolló Paganini, e os 10 anos do Fado como património imaterial da humanidade. Esta obra foi referenciada por personalidades de relevo nacional na composição, como Fernando Lapa e Rui Paulo Teixeira, assim como do violinista de referência internacional como Leon Spierer, ex-concertino da Filarmónica de Berlim. Apresentou esta obra numa tour mundial em países Malásia, China, Hong Kong, Macau, França, Espanha, Itália, Eslováquia, Polónia e EUA – Los Angeles e Nova Iorque.
Eliseu Silva fez várias gravações para a Rádio Portuguesa Antena 2, gravou para a Deutsch Gramophone, Munich Re Group e Preisler Records com o maestro Pierre Boulez Christopher Mueller e a Gustav Mahler Jungendorchestre. Gravou com o Lusitanae Ensemble, do qual foi fundador, três álbuns: em 2013 um CD apoiado pela Mota-Engil, um trabalho pioneiro na música portuguesa com o nome Fado Revisitado; foi apresentado o álbum em formato de quarteto em 20 de Julho de 2022, com compositores portuenses, Rui Soares da Costa e Luiz Costa; foi apresentado outro álbum com obras do compositor português Vítor Dias com o patrocínio da Fundação Gramaxo em 2023. Com o pianista Marian Pivka, lançou um CD de obras virtuosas, em Hong Kong e em 2016 um outro em Viena em 2019 com sonatas de Beethoven. Lançou em 2020 um CD como maestro da Orquestra Juvenil da Bonjóia, e com a colaboração de vários compositores e solistas do Norte do país, financiado pela Câmara Municipal do Porto. Lançou em abril de 2022 o álbum da Orquestra António Fragoso, com estreia de várias obras de compositores portugueses, onde atua como maestro e solista.
Lançou em 20 de fevereiro de 2023 em Los Angeles o seu CD para violino solo, “Lacrimosa” com obras virtuosísticas de compositores de renome e obras suas baseadas no FADO português, com grande sucesso na crítica internacional.
Foi vencedor de vários prémios em concursos nacionais e internacionais de violino, entre os quais o concurso internacional Yamaha Music Foundation of Europe, o Concurso Internacional de Violino de Malta, o Prémio Jovens Músicos Antena2, os concursos internacionais de Violino Júlio Cardona, Concurso Internacional de Interpretação do Estoril entre outros. Teve vários diplomas de mérito e bolsas de estudo como melhor aluno do ano 2003 e 2004 do I.P.P. Em 2013, ganhou um concurso promovido pelo Centro Nacional de Cultura português, com o objetivo de apoiar o projeto mais interessante na música a nível nacional.
Terminou com distinção em 2020 o Doutoramento em Musicologia – Performance e Interpretação, numa parceria entre a Universidade de Évora a Universidade do Porto e o laboratório de biomecânica LABIOMEP, com vários artigos publicados em diversas revistas internacionais, como Springer Nature Switzerland AG, e RISTI, Indexadas na Scopus e na ISI Web of Knowledge.
Obteve o título de Especialista em julho de 2016 pelo Instituto Politécnico de Lisboa.
Foi convidado pelo professor Uwe-Martin Heiberg, para fazer parte da sua classe na Hochschule fur Musik Hanns Eisler Berlim.
Fez uma pós-graduação em performance e terminou o mestrado em Pedagogia e outro em Orquestra e ensino de Música e do instrumento. Frequentou a Licenciatura em Psicologia da Universidade do Porto.
Acabou todos os principais ciclos de estudo do Conservatório do Porto e da Universidade com a classificação máxima.
Neste momento está a terminar o International MBA na Porto Business School.
Como professor, os seus alunos têm tido convites para tocarem nas principais salas de espetáculo no mundo, como o Carneggie Hall em Nova York, Beethoven House em Bona, Alemanha, na Mozarteum em Salzburg Áustria, em consequência de diversos prémios nacionais e internacionais tais como o concurso internacional Cittá di Sarzana em Itália, Nouvelles Étoiles em Paris, Hong Kong international music Festival e Hong Kong young musicians competition, Nanyang international Music Competition e King’s Peak Interantional Music Competition na Malásia, Danubia Talents Lizst International competition, Golden Classical Music Awards, Golden Prize Virtuoso Competition, Alexey Gorohov, Concurso do Fundão, Concurso de Barcelos, Santa Cecília entre outros…
Terminou o mestrado em 2010 com um projeto de direção de orquestra.
Teve aulas de direção com Jean Sebastien Bereau, Jean Marc Bourfin, Ernst Schelle e Neemi e Kristian Jarvi e Achim Holub.
Dirigiu várias orquestras em Portugal, na China e Hong Kong Eslováquia e em França.
Foram-lhe dedicadas várias peças de violino tanto a solo, sonatas e um concerto de violino por compositores portugueses.
Foi professor na ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto e atualmente exerce a docência no Curso de Música Silva Monteiro e Escola Guilhermina Suggia e na Universidade Católica do Porto.
Foi maestro residente da Orquestra juvenil da Bonjóia durante 15 anos e fundou a Associação AMASING e a Orquestra Sinfónica AMASING do qual é diretor artístico.
Iniciou os seus estudos musicais em Flauta Transversal com a idade de 11 anos na Banda Musical de Loivos sob a orientação do Maestro Lourenço Costa. Com 15 anos ingressou na FCR de Gaia na classe de Flauta do prof. Jorge Correia Salgado, onde viria a terminar o curso complementar com distinção. É licenciado em Música – Flauta pela Universidade de Aveiro. Paralelamente tem aprofundado os seus estudos com os mais diversos mestres, entre eles M. Debost, V. Prats, F. Rengli, J. Charievsky e A. M. Ribeiro. Colaborou, entre 2004 e 2010 regularmente com a Orquestra Filarmonia das Beiras e com a Filarmonia de Gaia e fez parte da Banda Sinfónica da Bairrada e da Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira, com as quais teve a oportunidade de trabalhar com vários maestros, entre os quais P. Martins, V. Lourenço, L. Carvalho, V. P. de Azevedo, J. Cober, E. Schelle, M. Mateus, J. P. Vilaplana e L. dela Fonte. Foi agraciado em 2007 com o 3º prémio em Flauta Transversal – Cat. Sénior no Concurso de Instrumentos de Sopro “Terras de La Salette”. Fundou em 2008 a Academia de Artes de Chaves, assumindo o lugar de docente e Diretor Pedagógico.
Em 2008 assumiu o lugar de Diretor Artístico da Orquestra de Sopros da AAC. Entre 2010 e 2012 assumiu, em paralelo, o lugar de Diretor Artístico da Banda de Música de Carlão. Desde 2012 que é também o Diretor Artístico da Banda Musical de Loivos.
Enquanto Maestro da Orquestra de Sopros da AAChaves e da Banda Musical de Loivos conseguiu mais de 19 prémios internacionais, dos quais se destacam: 2º Prémio – 3ª Categoria no III CIB “Ateneu Vilafranquense” – VF de Xira/PT (2009); Menção Honrosa – Agrupamentos Maiores no III Mostra Musical do Eixo Atlântico – Vilagarcia de Arousa/ES (2012); Prémio Tauromaquia – 2ª Categoria no V CIB “Ateneu Vilafranquense” – VF de Xira/PT (2014); 1º Prémio – Agrupamentos Maiores na IV Mostra Musical do Eixo Atlântico – Vilagarcia de Arousa/ES (2014); Grand Premier Prix; Diffwinds Award; Menção “pela valorização da tradição musical portuguesa” – Differdange/LX (2014); 1º Prémio – Secção Académica no I CIB “Filarmonia d’Ouro” – Santa Maria da Feira/PT (2014); 2º Prémio – 2ª Secção no no II CIB “Filarmonia d’Ouro” – Santa Maria da Feira/PT (2015); 1º Prémio – 1ª Categoria no VI CIB “Ateneu Vilafranquense” – VF de Xira/PT (2016); 1º Prémio – 43º CIB “Vila d’Altea” – Altea/ES (2016); 5º Prémio – IV Concurso de Bandas Cidade de Braga – Braga/PT (2017); 1º Prémio – 1ª Secção no IV CIB “Filarmonia d’Ouro” – Santa Maria da Feira/PT (2017); 1º Prémio – Agrupamentos Maiores na IV Mostra Musical do Eixo Atlântico – Vila Real/PT (2018); 4º Prémio – V Concurso de Bandas Cidade de Braga – Braga/PT (2018); 1º Prémio – 1ª Secção no V CIB “Filarmonia d’Ouro” – Santa Maria da Feira/PT (2018); 2º Prémio – II CIBM “Ciudad de Benavente” – Benavente/ES (2019); 1º Prémio & Mención d’Honor – 46º CIB “Vila d’Altea” – Altea/ES (2019); 3º Prémio – VII Concurso de Bandas Cidade de Braga – Braga/PT (2021); 1º Prémio – V CIBM “Ciudad de Benavente” – Benavente/ES (2022); 1º Prémio – World Champion – Wind Band Concert Division no World Music Contest – Kerkrade/Holanda (2022); 2º Prémio – 1ª secção do VIII Concurso de Bandas Cidade de Braga – Braga/PT (2022)
Na qualidade de Maestro convidado teve já a oportunidade de orientar diversos estágios de Orquestra de Sopros, tais como o III Estágio Nacional de Banda Sinfónica de São Cipriano – Resende (2016), o II Estágio de Orquestra de Sopros do Conservatório Regional de Música de Ferreirim – Sernancelhe (2018), o Estágio de Orquestra de Sopros do III Festival de Verão da Academia de Música de Arouca, a Orquestra de Sopros da III Edição do “Música nas Férias” em Sta. Bárbara – Ilha Terceira e o Estágio da Orquestra de Sopros da ARTAVE – Santo Tirso (2019 e 2021) e o IV Estágio da Orquestra de Sopros Vale Varosa – Tarouca (2019). Dirigiu ainda, na qualidade de maestro convidado, os Slide Bones Simbyosis (2022).
A título individual, foi distinguido com a “Batuta d’Ouro” no IV CIB “Filarmonia d’Ouro” (2017) e no V CIB “Filarmonia d’Ouro” (2018), tendo sido também distinguido com o prémio de “Melhor Maestro” no V CIBM “Ciudad de Benavente” (2022). Ainda em 2022 foi também convidado a fazer parte do júri do VIII Certamen Regional de Bandas de Música Villa de Mota del Cuervo (ES).
Ao nível dos seus estudos em Direção de Banda, teve a oportunidade de trabalhar com Carlos Marques, Teodoro Aparício Barberan, Francisco Martinez Gallego, Bert Appermont e Kevin Houben. Foi aluno da Academia Portuguesa de Banda onde concluiu o Curso de Formação de Maestros sob a orientação do Maestro Paulo Martins. Em 2022 concluiu o Mestrado em Direção “cum lauda”, na LUCA School of Arts em Leuven/Bélgica, sob a orientação do Maestro Ivan Meylemans. GUSTAVO AFONSO NINE DE ALMEIDA
Docente do ensino superior, produtor e técnico de áudio, Gustavo Almeida nasceu na Covilhã em 1971. Completou o Doutoramento em Ciência e Tecnologia das Artes na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa. Tem tido uma atividade regular na lecionação de conteúdos relacionados com a gravação e mistura de áudio, desenho de sistemas eletroacústicos e som ao vivo. Atualmente é Professor Adjunto na ESMAE e coordenador da Licenciatura em Música Variante em Produção e Tecnologias da Música. Em paralelo com a atividade docente de investigação e de consultoria na área do áudio e tecnologias da música, desenvolve desde 1999 de forma ativa a produção musical de várias edições discográficas ORQUESTRA SINFÓNICA AMASING
A Orquestra Sinfónica AMASING iniciou a sua atividade em 2020, sob a direção do maestro Eliseu Silva, e nasceu da vontade de um grupo de músicos em criar um projeto musical de alto nível artístico num formato inovador, colmatando necessidades sociais, pedagógicas e culturais. Originalmente designada Orquestra António Fragoso, a sua criação visou homenagear os 100 anos da morte deste jovem e exímio compositor. Desenvolveu uma estrutura pioneira e híbrida, integrando músicos de altíssimo nível, com mestrados e doutoramentos em música, e elementos não profissionais com elevada formação artística, muitos dos quais optaram por carreiras em áreas como Medicina, Engenharia ou Direito, mas que mantêm a ligação à performance e à criação musical.
Recentemente rebatizada como Orquestra Sinfónica AMASING, apresenta-se em formação sinfónica e também em agrupamentos mais reduzidos, como a Orquestra de Cordas AMASING. Tem realizado concertos em vários locais emblemáticos da cidade do Porto, incluindo o Teatro Municipal do Porto – Rivoli, o Forte de São João da Foz, a Igreja de São João da Foz, a Igreja Matriz de Aldoar e o Palacete Pinto Leite. Destacam-se também atuações no Auditório da Filarmónica de Covões, em Cantanhede, no Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras, e as participações no Festival CONVIMUS em 2022 e 2023. A orquestra realizou ainda uma digressão a França, no âmbito da Temporada Portugal-França 2022.
Entre as suas iniciativas de destaque, inclui-se a gravação em estúdio do primeiro CD, “Noturno”, o álbum “Diálogos Comemorativos”, que celebra os 75 anos dos compositores portugueses Fernando Lapa e Christopher Bochmann, a produção de um videoclipe no Forte de São João da Foz e a gravação de um vídeo para o Concerto Final do Festival Internacional de Música de Hong Kong.
Desde a sua fundação, a AMASING tem-se afirmado como uma referência de inovação, qualidade artística e compromisso social. A orquestra dedica-se a democratizar o acesso à música, levando apresentações de alta qualidade a diferentes públicos e contextos. A sua missão passa também pela inclusão e pelo estímulo ao desenvolvimento artístico de músicos em diferentes fases das suas carreiras.
O seu repertório é marcado pela diversidade e abrange desde o repertório clássico até à música contemporânea, passando por estilos como jazz e música popular. Colabora regularmente com jovens compositores, estreando novas obras que refletem a riqueza da criação musical contemporânea.
Guiada pelo lema “Assim Somos Mais Nós”, a AMASING é mais do que uma orquestra: é uma comunidade vibrante que celebra a inclusão, a diversidade e a inovação. Com uma identidade renovada e um histórico de conquistas notáveis, a orquestra continua a expandir os seus horizontes e a emocionar públicos em Portugal e além-fronteiras.
