
Olivier Gardon
08 Abril, 2025 às 21h00 (terça)
na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu
Entrada: 6€ • Adquirir bilhete
Maiores de 3 anos. Bilhete obrigatório.
Olivier Gardon, pianista com uma carreira internacional consolidada, tem atuado como solista com passagens por algumas das mais prestigiadas instituições e salas de concerto do mundo. Vencedor de vários concursos internacionais, destaca-se pelo rigor interpretativo e pela profundidade musical, refletidos na sua discografia e no seu trabalho editorial. Apresenta agora um recital que percorre diferentes estilos e épocas, evidenciando a sua versatilidade artística.
O programa inicia-se com a expressiva “Sonata n.º 30” de Beethoven, obra da sua fase final, marcada por grande liberdade formal e profundidade emocional. Seguem-se a evocativa “Polonaise-Fantaisie” de Chopin e uma seleção dos “Prelúdios” de Debussy, onde o pianismo de Gardon poderá explorar toda a riqueza tímbrica e a subtileza das sonoridades impressionistas. Um recital que promete momentos de lirismo, virtuosismo e reflexão.
O piano escolhido para este concerto é o piano artesanal Yamaha CFX.
Programa
LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827)
Sonata n.º 30, Op. 109, em Mi maior
I. Vivace ma non troppo, sempre legato – Adagio espressivo
II. Prestíssimo
III. Gesangvoll, mit innigster Empfindung. Andante molto cantabile ed espressivo
FREDERIC CHOPIN (1810-1849)
Polonaise-Fantaisie, Op. 61, em Lá bemol maior
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
“Prelúdios” (seleção)
– Voiles
– La puerta del vino
– Général Lavine – Eccentric
– La terrasse des audiences du clair de lune
– Ondine
– Feux d’artifice
Ficha Artística
Olivier Gardon – Piano
Mecenas
Biografia
OLIVIER GARDON
Olivier Gardon ensina atualmente na École Normale de Musique Alfred Cortot, em Paris.
Anteriormente, lecionou na Hochschule für Musik, Theater und Medien Hannover (HMTMH), no Conservatoire Régional de Paris (CRR) e em diversas universidades, como a Seoul National University, a Yonsei University (Seul), a Toho Gakuen School of Music (Tóquio) e o Mozarteum de Salzburgo. É regularmente convidado para dar masterclasses em França, Áustria, Alemanha, Japão, Coreia do Sul, Espanha, Portugal, EUA, entre outros países.
Foi membro do júri de diversos concursos internacionais, incluindo o Marguerite Long-Thibaud, o Cincinnati World Piano Competition, o Tbilisi International Piano Competition, o Concurso Internacional de Valência Iturbi, o Hastings Piano Competition e o International Piano Competition do Panamá.
Olivier Gardon tinha sete anos quando chamou a atenção da pianista húngara Lili Kraus. Continuou os seus estudos no Conservatório de Nice e no Conservatório Nacional Superior de Música (CNSM) de Paris, com Pierre Sancan e Jean Hubeau, e aperfeiçoou-se sob a orientação de Jean Fassina, Géza Anda, Lili Kraus e György Sebők.
Vencedor de numerosos prémios em prestigiados concursos internacionais, distinguiu-se no Concurso Marguerite Long (1973), no Queen Elisabeth Music Competition (1975), no Viotti International Music Competition (Monza), no Casella Piano Competition (Nápoles) e no Concurso de Senigália.
Desde então, a sua carreira a solo e em música de câmara levou-o a atuar nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo, como o Théâtre des Champs-Élysées, a Salle Pleyel, o Royal Festival Hall e o Barbican Centre (Londres), o Carnegie Recital Hall (Nova Iorque), a Grosses Festspielhaus (Salzburgo), o Bunka Kaikan e o Kioi Hall (Tóquio) e o Dvořák Hall (Praga).
Tocou com a London Symphony Orchestra, a Salzburg Mozarteum Orchester, a Orchestre Philharmonique de Radio-France, a Sofia Philharmonic Orchestra, a Prague Chamber Orchestra e a Stuttgart Chamber Orchestra, sob a direção de maestros como Karl Münchinger, Ferdinand Leitner, Pierre Dervaux, Uri Segal, Theodor Guschlbauer, David Shallon, Serge Baudo e Jean-Claude Casadesus.
A sua discografia inclui obras de Beethoven, Brahms, Liszt, Mussorgsky e Schumann, bem como a obra completa para piano de Vierne e a obra integral de música de câmara de Alkan (Prémio Especial da Nouvelle Académie du Disque Français). Em 2011, a Bärenreiter publicou a nova edição urtext dos “Préludes” e “Nocturnes” para piano de Vierne, revista por Olivier Gardon.