O Amor e o Projetor

25 Abril, 2017 pelas 21h00 (terça-feira)
no Teatro Viriato


Entrada: 5€ ou 2.5€ para público afeto ao Conservatório

Ficha Artística

Atriz: Bibi Perestrelo
Cantora: Luísa Brandão
Piano: João Vale

Um Diretor, um eletricista e uma cantora. Um amor que teima em despertar e um espetáculo que teima em não começar. E que quando finalmente começa, acaba!
Partindo do texto de Karl Valentim “O Projetor Avariado” e das canções de Britten, Bernstein, Hollaender, Bolcom e Weil, este espetáculo alterna teatro e música, criando vários ambientes cénicos e despertando várias emoções no público.
Cómico e sério, por vezes dramático, por vezes inesperadamente insólito, atriz, cantora e pianista conduzem o público por momentos e situações de non-sense, de romantismo, de poesia e música.

Biografias

KARL VALENTIN (1882-1948)
Valentin Ludwig Fey nasceu em Munique, foi comediante, autor e produtor de filmes e teve grande influência na cultura alemã da primeira metade do Século XX.
Num estilo entre o Dadaísmo e o Expressionismo é autor de numerosas peças de teatro e de pequenos textos, cheios de humor, em que o jogo das palavras e de pequenos trocadilhos assume o papel principal.
Bertold Brecht disse que tinha sido Karl Valentin quem o tinha ensinado a escrever peças de teatro.

JOÃO VALE
Iniciou os estudos de piano aos 6 anos, tendo concluído o Curso Geral do Conservatório de Música do Porto. Posteriormente estudou na Universidade de Aveiro, com os professores Olga Prats, Madalena Soveral e Vitalij Dotsenko, sendo licenciado em Ensino de Música.
Estudou na École Normale de Musique de Paris com o professor Marian Rybicki, sendo diplomado em Piano e Musica de Câmara, nos níveis de Ensino, Execução e Concertista. Participou em várias masterclass, com os professores Dalton Baldwin, Jean Fassina, Helena Sá e Costa, D. Voskresensky, V. Viardo e Chow Ching Lie.
Atua regularmente como solista, em grupos de Música de Câmara ou Corais, tanto em Portugal como no estrangeiro (Brasil, Marrocos, Hungria, Bélgica, Holanda, Suíça, França), contribuindo para a divulgação da música portuguesa e estreando e divulgando obras de compositores portugueses, colaborando com as principais instituições culturais do país, como, Fundação Gulbenkian, Teatro Nacional de S. Carlos ou Casa da Música (Porto),
Atualmente é professor de Piano e Música de Câmara na Universidade de Évora e no Conservatório Nacional de Música de Lisboa.

LUÍSA BRANDÃO
Iniciou os seus estudos de canto com a professora Alice Ferreira e de repertorio com a Pianista e compositora Nelly Santos Leite na Academia de Música de S. João da Madeira. No Conservatório Nacional de Lisboa, frequentou a classe do professor António Wagner Diniz. Concluiu a licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa na classe de Elsa Saque.
Tem frequentado vários cursos de aperfeiçoamento com Dalton Baldwin, Lorraine Nubar, Elena Dumitrescu, João Lourenço, Elisabete Matos, Dale Fundling, Konstantinus Stavridis e João Paulo Santos com quem tem realizado vários recitais.
Integra, desde 1991, o coro do Teatro Nacional de S. Carlos.
Como solista, apresenta-se em concertos e recitais com diversos agrupamentos de câmara e orquestra, nomeadamente a Orquestra de Câmara da Fundação Musical dos Amigos das Crianças, Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra Clássica do Porto e a Orquestra Sinfónica Portuguesa.
É convidada a participar nas VII e VIII edições do Festival Internacional de Música de Macau, tendo atuado com a Orquestra Central de Pequim.
Tem-se apresentado em inúmeros Recitais, Concertos de Oratória e Performances com o pianista João Vale com quem desenvolve no Hospital Júlio de Matos sob a orientação de Dr. Pedro Macedo um projeto no âmbito da sensibilização à arte e à música. Deste projeto resultaram vários espetáculos envolvendo os utentes: “Círculos”; “O Silêncio é Profundo”, “Endereços Adereços” e “É Mentira”.
Com base nestes projetos foram feitos os seguintes filmes: “O Silêncio não é profundo, o Silêncio é proibido” e 6’ 7” realização de José Azevedo.
Tem realizado desde 2008, como formadora, vários workshops de música improvisada em escolas secundárias. Dirige em 2007 e 2008 espetáculos musicais com a participação de jovens de Braga.
Tem colaborado com vários artistas em projetos de jazz, performance e videoarte: Amílcar Vasques Dias (música contemporânea/performance) Gustavo Brandão, Manuel Guimarães (jazz); Luísa Gonçalves (música contemporânea/performance) “Surpresa…Albano Martins”, “Tulipes and Chimes”; Isabel Barros (performance) “Alugo-me para Sonhar”; Margarida Bettencourt (performance/música improvisada) “Homenagem a Maria Bakker”; Vasco Diogo (Videoarte) “Warming up“ (2008),“LightDrone” (2009); “A essência das Coisas” (2010) “What’s Love do with it”.
Participa também em espetáculos de Teatro Musical tais como Novos Confessionários (Escola de Mulheres); Zarzuelas, Cabaré e Olé, Olé (Cassefaz); Orientes Clássicos (direção António Wagner Diniz, Fundação Calouste Gulbenkian); Édipo em Colono (Projeto Teatral); Concertos Imprevistos (Enc. Margarida Bettencourt na exposição Amadeo de Souza-Cardoso, FCG).The Life of Juanita Castro e Nos bosques Profundamente Silenciosos das Montanhas Trácias (direção Miguel Loureiro); Máquina de Somar (Enc. Fernanda Lapa, direção Musical João Paulo Soares – 2009).
No Teatro Nacional de S. Carlos Integrou como solista o elenco de várias Óperas tais como: Little Sweep (Rowan) de Benjamin Britten (Teatro S. Luís); Cantos para a Remissão da Fome (Primeira Prisioneira) de António Chagas Rosa, em estreia mundial no Acarte; La Traviata (Anina) de Verdi; Street Scene (First Nurse) de Kurt Weill; Orphée aux Enfers (Cybelle) de Offenbach; Aida (Sacerdotisa) de Verdi; Raposinha Matreira (Gafanhoto) de Janacek; Semele (Júpiter) de Haendel, todas no TNSC; Hansel und Gretel (Mãe) de Humperdinck no Teatro da Trindade; Barbeiro de Sevilha (Berta) de Rossini nas Ruínas do Carmo; Requiem fur Mignon de Schumann (primeiro soprano); Missa Grande de Marcos Portugal (segundo soprano).

BIBI PERESTRELO
Como atriz participa em cerca de quarenta espetáculos. Trabalha, entre outros, com os seguintes encenadores: Angel Faccio, Filipe La Féria, Fernando Heitor, Águeda Sena, José Barreiros, Sam Lufti, Adolfo Gutkin, Sónia Moore, Carlos Fragateiro, Geraldo Tuche, Mário Feliciano, João Brites, Suzete Bragança, Ana Morato, Cristina Chafirovitch e Luís Castro.
Encena onze espetáculos e participa em quatro encenações coletivas. Para a infância participa em oito espetáculos. No campo do teatro de rua trabalhou com o Grupo de Teatro Joana, Luz da Câmara, Custódia Gallego e realizou ainda algumas criações individuais.
É membro fundador dos grupos Joana, Maizum e 3 em Pipa.
Durante a sua carreira, levou vários espetáculos a diferentes países. Em 1979 e 1988 esteve em França com diferentes espetáculos. Em 1980 visita Frankfurt. Nos anos seguintes, Barcelona, Nova Iorque, Macau e Bangcock, na Tailândia, são também destinos.
Como autora, publicou “Tai Chi – A Alma do Corpo”, pela D. Quixote em 2002 e em 2007 vence o Prémio Ficção FNAC/Teorema com a obra “O Quadro”.
Na área do cinema participa em vários filmes de reconhecidos realizadores, nomeadamente “Até Amanhã Camaradas” de Joaquim Leitão – 2004; “Adriana” de Margarida Gil – 2003; “Requiem” de Alain Taner – 1997; “Anjo da Guarda” de Margarida Gil – 1996; “Rosa Negra” de Margarida Gil – 1994; “O Bobo” de José Álvaro Moraes – 1986 e “Amor de Perdição” de Manuel de Oliveira.

O concerto