9 de Abril 2016: Orquestra Filarmonia das Beiras

21h00 – Instituto Politécnico de Viseu.

Programa

Giuseppe Verdi (1813-1901)
Abertura A Força do Destino

Alexander Arutiunian (1920-2012)
Concerto para Trompete e Orquestra
Andante – Allegro energico
Meno mosso
Tempo I
Meno mosso
Tempo I – (Cadenza) Coda

François Borne (1840-1920)
Fantaisie brillante sur Carmen

Giovanni Bottesini (1821-1889)
Concerto para Contrabaixo e Orquestra n.º 2 em Si menor
Allegro
Andante
Allegro

Ficha Técnica

Maestro: Cláudio Ferreira
Solistas: Joana Correia – Flauta
Adão Pires – Contrabaixo
José Almeida – Trompete

Biografias

ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS
A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra.
A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma média etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa).
Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Viseu, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e co-produções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espetáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direção de James Tuggle.
Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em atividade em Portugal e tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis, Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em 2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores.
Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3.ª e 4.ª Sinfonias de António Victorino d’Almeida, sob a direção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa, Nancy Vieira, Paulo Flores, Rui Reininho, Camané, Luís Represas, Carminho, João Gil, Boss AC, Vitorino, Paulo de Carvalho, Rui Veloso ou James.
Estrutura Financiada pelo Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes.

ADÃO GERALDES PIRES
Nasceu a 24 de Agosto de 1986, no concelho de Vimioso. Iniciou os seus estudos musicais em 1996 aos 10 anos de idade na mesma localidade. Em 2000 foi admitido na Esproarte-Escola Profissional de Arte de Mirandela, na classe de Contrabaixo do Professor Alexandre Strojouk, com o qual terminou o curso básico de instrumentista de cordas. No ano lectivo 2005/2006 conclui o curso complementar de instrumentista de cordas na especialidade de Contrabaixo de cordas com nota final de dezassete valores e média de final de curso de quinze valores. Em música de câmara trabalhou em varias formações nomeadamente orquestra de cordas, quinteto de cordas, quarteto de contrabaixos, quarteto de cordas, quarteto (oboé, flauta, clarinete e contrabaixo) e banda sinfónica com os professores Danuta Grossmanova, Svetlana Tarassova, Pedro Neves, Alexandre Strojouk,Roberto Valdéz, Adriano Aguiar, entre outros. Enquanto membro das Orquestras: Sinfónica da Esproarte, como membro efectivo desde 2002 (na posição de chefe de naipe desde 2003), da APROARTE – Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Artes, Orquestra da FTDBF (como chefe de naipe), Orquestra Sinfónica da EPABI – escola profissional de artes da beira interior, Camerata de cordas da Esproarte, orquestra de cordas do instituto Superior Piaget de Mirandela, Orquestra académica Metropolitana, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra fundação Gulbenkian, Orquestra de Câmara Cascais e Oeiras, Nova Orquestra de Lisboa, Lisbon Film Orchestra (chefe de naipe e assistente) e Orquestra de Câmara de Sintra.
Trabalhou também na gravação do CD da Orquestra Esproarte em 2005, trabalhou também com a referida orquestra na estreia mundial da sinfonia coral para coro e orquestra denominada de sinfonia da mudança da autoria de Rui Teixeira, gravação de três CD’s com a Banda Sinfónica do Exercito, um dos quais com o solista Nuno Silva.
Teve oportunidade de trabalhar com os Maestros: Roberto Perez, Alexandre Strojouk, Nuno Dario, Maciel Matos, Alexandre Faguito, Paco Suarez, Max Rabinovitch, Carlos Riazuelo, Pedro Neves, José Ricardo, Ernest Schelle, Jean Marc Burfin, Michael Zilm, Nir Kabaretti, Cesário Costa, Reinaldo Guerreiro, Christoph Campestrini, Augustin Dumay, Maximino Zumalave, entre outros. Tocou com vários solistas de entre os quais se destacam o conceituado pianista Nélson Fréire, Roberto Valdez, Frank Preuss, Max Rabinovitch, Paulo Gaio Lima, Gerardo Ribeiro, Catia Moreso (meio-soprano), Augustin Dumay, Eleonora Karpukhova, Francine Romain (soprano), Tatiana Samouil, Nathalie Stutzmann (contralto), Thomas Moser (tenor), entre outros.
Participou em vários cursos de aperfeiçoamento e masterclasses com os professores: Vladimir Kouznetsov, Manuel Rego, Panta Nunes, Adriano Aguiar e Yuri Axenov, Slawomir Marzec, Giuseppe Ettorre. Terminou a sua Licenciatura na ANSO (Academia Nacional e Superior de Orquestra), na classe de contrabaixo do professor Vladimir Kouznetsov, com a classificação final de 16 valores. Neste momento encontra-se a fazer uma pós graduação na Escuela Superior de música Reina Sofia em Madrid, com os grandes maestros do Contrabaixo Duncan Mcttier, e Antonio Garcia Aranque. Trabalhou na Banda Sinfónica do Exercito e regularmente é reforço de algumas orquestras acima referidas, para além de exercer também funções de docente de Contrabaixo na EPABI, Escola profissional de artes da Beira Interior e e no Conservatório de Música de Viseu Dr.José de Azeredo Perdigão.

JOANA CORREIA
Nascida em 1986, iniciou os seus estudos musicais em 1998 na Escola Profissional e Artística do Vale do Ave (ARTAVE) na classe de flauta transversal da professora Joaquina Mota com quem conclui em 2004. No mesmo ano, ingressa no Instituto Piaget Viseu – na classe da professora Ana Maria Ribeiro com quem termina a Licenciatura em Música, o Mestrado em Pedagogia do Instrumento e o Mestrado em Ensino da Música.
Foi vencedora do 3.º Prémio no Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro – “Terras de La Salette” (2013), do 2.º prémio do Concurso de Flauta transversal da Academia de Paços de Brandão na categoria A (2008), foi finalista do I Concurso de Flauta Transversal do Conservatório de Música de Aveiro e venceu o Concurso Interno do Instituto Piaget Viseu para tocar a solo com orquestra (2008). Enquanto Elemento da Banda Amigos da Branca ganhou o 1.º Prémio no Concurso de Bandas em Alteya (Dezembro de 2007) e em Vila Franca de Xira (Maio de 2008).
Integrou o Ensemble do Porto em 2007 e 2008 com os concertos de Páscoa, trabalhando com o maestro Marc Tardu e colaborou com o Remix Orquestra em 2006, com o maestro Martin André.
Em 2005 integrou a Banda Sinfónica de Santa Maria da Feira num concurso de orquestras de sopro em Valencia, Espanha, obtendo o 3.º lugar.
Em 2004 é admitida na orquestra APROARTE dirigida pelo maestro Ernst Schell e em 2003 é admitida no 10.º Estágio da Orquestra de Sopros dos Templários onde trabalhou com José Manuel Brito.
Frequentou vários estágios de Orquestra trabalhando com os maestros: Alexandre Samardjiev, António Saiote, André Granjo, Christopher Bochemann, Emílio de César, Ernst Schelle, Francisco Ribeiro, José Atalya, Luis Cardoso, Manuel Silva, Paulo Martins, Paulo Silva, Ricardo Tacuchian e Roberto Perez. Integrou a Orquestra Artave, a Orquestra de Sopros e a Sinfónica do Instituto Piaget.
Frequentou cursos de aperfeiçoamento instrumental com os flautistas: Ana Maria Ribeiro, Eugenia Moliner, Eduardo Lucena, Felix Rengli, Pedro Couto Soares, Nuno Ivo Cruz, Michel Hasel, Olavo Barros e Vasco Gouveia. Integrou variados grupos de música de câmara orientados pelos professores: Alexandre Andrade, Gaivin Hill, Joaquina Mota, Mafalda Nejmeddine, Paulo Martins e Victor Pereira.
Atualmente é docente da disciplina de flauta transversal no Conservatório de Música de Viseu, no Conservatório de Música de Seia e na Escola Profissional da Serra da Estrela.

JOSÉ ALMEIDA
José Almeida nasceu no ano de 1988 na localidade de Tarouquela. Iniciou os estudos na Banda Filarmónica da localidade natal.
Prosseguiu os estudos na Academia de Música de Castelo de Paiva e, seguidamente, na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco, onde terminou recentemente o Mestrado em Performance – Trompete. É docente nos Conservatórios de Música de Viseu, Guarda e Covilhã. Desempenha funções de professor assistente de trompete na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. Foi membro da European Union Youth Orchestra (2012/2012), da Orchestre des Jeunes de la Mediterranée (2012-2014) e da World Youth Orchestra (2014).
É freelancer na Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música, Orquestra Sinfónica Portuguesa e na Ópera de Madrid. Participa também regularmente com a Orquestra do Algarve, Orquestra Sinfonietta de Lisboa, Orquestra Clássica do Centro, Orquestra Barroca Divino Suspiro, Orchestra Utópica, Lisbon Film Orchestra e com a Camerata Nov’art.
É membro da Orquestra de Câmara Portuguesa desde a sua fundação. Foi premiado com o 2.º lugar na Categoria Solista Nível Superior no Prémio Jovens Músicos da RDP na edição de 2008.

CLÁUDIO FERREIRA
Cláudio Pais Ferreira, natural de Canelas – Estarreja, iniciou os seus estudos musicais na Banda Bingre Canelense, prosseguindo a sua formação musical em trombone no Conservatório de Música de Aveiro e seguidamente na ARTAVE, curso que termina em 2005, como instrumentista de Sopro.
Participou em diversas masterclasses e estágios de orquestra, nas quais trabalhou com pedagogos e maestros de renome, entre os quais Severo Martinez, Hugo Assunção, Alexandre Vilela, Ricardo Casero, Jon Etterbeck, António Saiote, Christopher Bochmann, Osvaldo Ferreira, Ernst Schelle, Jean-Sábastien Béreau e Jean-Marc Burfin. Colaborou ainda com diversas orquestras, como a Orquestra Clássica da Madeira e a Orquestra do Algarve.
Licencia-se em Trombone, com o professor António Santos e conclui o Mestrado em Pedagogia do Instrumento, na classe de trombone do professor Jarrett Butler. De seguida termina um segundo mestrado, agora em Teoria e Formação Musical.
Lecionou as disciplinas de trombone, formação musical, coro e orquestra em diversas escolas, entre as quais a Academia de Música do Fundão e Academia de Música de Arouca.
Começou a sua carreira de maestro, dirigindo uma orquestra pela primeira vez com apenas 20 anos. A partir daí tem orientado diversos estágios de orquestra e banda, quer como professor de naipe, quer como maestro. A sua formação na área da direção passa ainda por cursos com os maestros Alberto Roque e Pascual Vilaplana.
Atualmente, frequenta o Mestrado em Direção, com o maestro Ernst Schelle, na Universidade de Aveiro, estando também a aperfeiçoar a sua técnica de direção com o maestro Pedro Neves.
Entre 2008 e 2012 foi maestro da Sociedade Musical Cultura e Recreio de Paços de Vilharigues e desde esse último ano, é o maestro da Banda União Musical Pessegueirense.
Para além dos projetos de que é o maestro titular, é regularmente convidado, por diferentes entidades, para dirigir estágios de orquestra. Neste âmbito, colabora de forma assídua com os municípios de Trancoso, Mêda, Moimenta da Beira e Aguiar da Beira, que, em associação, organizam diversos estágios de orquestra, dos quais é o maestro responsável.
Tem vindo a dirigir um número crescente de concertos em importantes locais e salas, nomeadamente em Salamanca, Porto – Casa da Música, Viseu, Lisboa, Açores entre outros.
Acumula funções docentes no Conservatório Regional de Música de Viseu, Dr. José de Azeredo Perdigão, onde leciona as disciplinas de trombone, formação musical e orquestra.
É o maestro titular da Orquestra Juvenil de Viseu, projeto fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal de Viseu e o Conservatório Regional de Música, Dr. José de Azeredo Perdigão.

O concerto

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