29 Abril 2016: 1.ª Parte: Francisco Bernier (Espanha); 2.ª Parte: Custódio Castelo

21h00 – Solar do Vinho do Dão
texto

1.ª Parte

Francisco Bernier

Programa

FERNANDO SORS (1778-1839)
Theme and variations op.9

MANUEL M. PONCE (1882-1948)
Sonata III
Allegro moderato
Chanson
Allegro ma non troppo

JOAQUÍN TURINA(1882-1949)
Sonata en re menor op. 61
Allegro
Andante
Allegro vivo

ANTON GARCÍA ABRIL (1933)
Selección de piezas de Vademecum
Pequeño estudio
canción
divertimento
berceuse
aleluyatica

FRANCISCO TARREGA (1852-1909)
Gran Jota de Conciertos

Biografia

FRANCISCO BERNIER
«O Guitarrista Bernier é o primeiro vencedor do concurso Michele Pittaluga da Itália… Excelente músico, com uma técnica virtuosa e ampla gama de timbres e dinâmica, criativo e expressivo.»
Kenneth Keaton – American Record Guide, 2011 (EUA)

«Bernier é seguramente um mestre da guitarra. Poderia produzir tantos sons e efeitos diferentes a partir deste maravilhoso pedaço de madeira e as cordas interrogassem se haveria magia.»
Murray Charters – Brantford Expositor, 2011 (Canadá)

Considerado pelos críticos como um dos guitarristas clássicos mais importantes do mundo da sua geração, Francisco Bernier passou a construir uma carreira bem sucedida e premiada ao longo dos anos. As suas conquistas levaram-no a estar presente em mais de 37 países ao redor do mundo, em locais de prestígio como a Salle Cortot e o Teatro Mogador, em Paris, a Corum Salle em Montpellier, o Grand Theatre em Bordéus, Oji Hall, em Tóquio, o Kyoto Concert Hall, o Museu Hermitage de São Petersburgo, o Teatro Maestranza em Sevilha, o Teatro Comunale na Alexandria, o Merkin Hall em Nova Iorque, o Hall da O.E.A (Organização dos Estados americanos) em Washington DC, e o Salão Zellerbach em São Francisco, para citar alguns.
Finalista no Concert Artist Guild of New York e o vencedor de mais de vinte prémios internacionais, incluindo o concurso Michele Pittaluga, Francisco Bernier já tocou com muitas orquestras, como a Camerata de São Petersburgo, o Manchester Symphony Orchestra (Orquestra Sinfónica de Manchester), a Mediterranean Symphonic Orchestra (Orquestra Sinfónica do Mediterrâneo), a Symphonic Orchestra of Vallés (Orquestra Sinfónica de Vallés), a Symphonic Orchestra of Huelva (Orquestra Sinfónica de Huelva) e a Berkeley Symphony of San Francisco (Sinfónica de Berkeley de São Francisco) conduzida por Kent Nagano.
Iniciou os seus estudos musicais no Conservatorio Superior de Música de Sevilha e mudou-se, posteriormente, para a França para continuar os seus estudos musicais na École Normale “Alfred Cortot” em Paris, sob a direção do Maestro Alberto Ponce. Recebeu o seu Diploma Superior de Execução e Concertista com distinção por meio de uma decisão unânime do júri.
De 1998 a 2002, Francisco Bernier continuou a sua excelente educação na Hochschule für Musik na Colónia (Alemanha), na Université du Québec em Montréal (Canadá), e no Conservatoire National Supérieur de Paris (França). Participou também em masterclasses com Alvaro Pierri, Roland Dyens, Leo Brouwer, David Russell, José Thomas, Oscar Ghiglia e recebeu a orientação de compositores, maestros e músicos de outras disciplinas.
Francisco Bernier gravou vários álbuns, o primeiro deles, sob o patrocínio do Ministério Espanhol do INAEM (Instituto Nacional de las Artes Escénicas y de la Música) e para etiquetas de prestígio como Mandala-Harmonia Mundi e Déclic- Radio France. Além disso, participou em inúmeras gravações de rádio e TV, para estações como a Deutsche Welle, Cadena Ser, R.T.V.E, R.A.I, Radio France International, Rádio Clasica, Rádio Classique, França Musiques e Nippon NHK.
O seu interesse pela música contemporânea tem-no levado a permanecer em contacto com grandes compositores do nosso tempo, como Luis de Pablo, José M. Sánchez Verdú, Cesar Camarero e José Manuel López, entre outros. É, também, um membro do Zahir Ensemble.
Além disso, Francisco Bernier é um laureado de várias fundações, como a Fundação Meyer, Beracasa e BNP- PARIBAS (França), Fundação la Caixa (Espanha), e Fundação Contestabile Emma (Itália).
Em 2014, foi incluído na lista de topo de artistas espanhóis que beneficiam da ajuda do Ministério dos Negócios Estrangeiros (AECID).
Durante 2014, Francisco Bernier tocou em Espanha, França, Finlândia, Malta, EU, Canadá, Itália, Ucrânia, Turquia, Guatemala, Tailândia, etc…
Atualmente, Francisco Bernier é professor no Conservatório Real de Música Royal, em Sevilha. É o fundador e diretor artístico do Festival de Guitarra de Sevilha e presidente e fundador da Contrastes Records (Londres).

2.ª Parte

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Custódio Castelo

Gravado com uma guitarra portuguesa única no mundo, o guitarrista Custódio Castelo lança o seu novo álbum, Maturus.
A guitarra recebeu o nome de Siamesa, foi construída por Óscar Cardoso e une as guitarras de Lisboa e Coimbra numa mesma caixa de ressonância.
Sendo o terceiro álbum de originais, esta nova edição assume-se plena de maturidade onde a dignidade do guitarrista, compositor e produtor ao longo de 25 anos de carreira se fazem notar.
Depois de Tempus e In Ventus, Custódio Castelo completa a trilogia com este magnífico Maturus.
O seu quarteto constituído por Carlos Menezes no contrabaixo, Carlos Leitão na guitarra clássica e Rui Gonçalves na bateria e percussões, Inspirados na planície do local do Estúdio onde este disco foi gravado, reuniram convidados especiais: Jorge Fernando, José Filomeno Raimundo, Antonio Santos, Pedro Ladeira, Miguel Carvalhinho, Domingos Galésio e Rão Kyao, criam texturas cromáticas que vão desde o erudito ao popular, onde uma inédita homenagem ao Cante Alentejano, agora considerado Património Imaterial da Humanidade se destaca.
No suave ondular das cearas, escutando o sussurro do vento esta produção musical atingiu elevados níveis de inspiração permitindo que o talento dos intervenientes, num acto de perfeita fusão, resultasse de modo único como é fácil de concluir quando se escuta este disco.
Abrangente, aberto, de espírito livre e com a segurança de um longo percurso já percorrido, Custódio Castelo liberta-se totalmente e alarga o espetro musical até ao horizonte, temperado por passagens e transições harmoniosas pelo jazz, pelo fado e pela fusão de estilos e géneros musicais.

O concerto

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