Volver, Paraísos Perdidos

4 Abril, 2023 pelas 21h00 (terça)
no Teatro Viriato


Entrada: 2.5€ • Adquirir bilhete
Maiores de 3 anos. Bilhete obrigatório.​

Volver (voltar) é o impossível retorno ao que perdemos, ao nosso passado. Os artistas procuram o seu regresso, o seu Volver, através desta criação original para piano e dança.
A obra foi inspirada pelo famoso tango de Carlos Gardel, Volver. Um tango que evoca a nostalgia, o desejo e o medo de viajar ao passado.

Volver é uma tentativa absolutamente humana de captar a essência dos momentos que nos transformaram no que somos.

Programa

ALBERTO GINASTERA (1916-1983)
Pampeana nº 1

ASTOR PIAZZOLLA (1921-1992)
Milonga en Re

GUSTAVO BEYTELMANN (1945)
Balada

GUSTAVO BEYTELMANN (1945)
Tango

Ficha Artística

Ismael Parra – Violino
Maria Gabriela Quel – Piano
Agustina Fitzsimons – Coreografia e Dança
Gustavo Beitelmann – Compositor Musical
Esteban Sapir – Vídeo

Mecenas: Quinta das Marias


Biografias

MARIA GABRIELA QUEL
Maria Gabriela Quel nasceu em 1967 em Buenos Aires, Argentina. Começou os seus estudos de piano aos 5 anos. Com a maior distinção recebeu, em 1992, o título de Professora Superior de Piano atribuído pelo Conservatório Nacional de Música de Buenos Aires, Carlos Lopez Buchardo. Em 1995 obteve uma bolsa do Ministério Nacional da Cultura para continuar os seus estudos em Paris com Emile Naoumoff e Atty Lengyel no Conservatório Russo “Sergei Rachmaninov”.
A sua longa e sólida carreira levou-a a dar concertos de recital e música de câmara em França, Bélgica, Portugal, Alemanha, Argentina, Marrocos e Japão.
Desde 2014 que é membro da Orquestra Filarmónica de Bruxelas, Bélgica.
A partir do encontro com o pianista e compositor Gustavo Beytelmann , atirou-se com paixão ao repertório de música argentina. Participou em numerosos espectáculos: “Tango mon amour” com a actriz Hanna Schygulla, Hannover Opera, (Alemanha), “Omoi” com a cantora Anna Saeki em Tóquio, Asajikawa, Nagasaki, Fukuoka (Japão), criação (2021) do espectáculo infantil “Allô” em colaboração com o autor e realizador Stéphan Druet (Prémio Molière, 2018), etc. Apresentou-se em numerosos festivais como o Mawazine em Rabat (Marrocos), Tempo Latino em Vic-Fezensac, (França), Paris Banlieues Tango, (França), Festival Eurolat (2022 Bruxelas) com a Orquestra Filarmónica de Bruxelas, entre outros.
Paralelamente ao seu desempenho como pianista, desenvolve uma intensa atividade pedagógica que começou no Conservatório de Soissons, França, Colégio Real de Marrocos, entre outros.
Desde 2009 que é membro do júri do Concurso Nacional de Piano de Marrocos e do Concurso Internacional de Piano de Viseu, Portugal.

ISMAEL PARRA
Ismael Parra é um violinista venezuelano que se formou no Mestrado Especializado em Violino do Conservatório Real de Mons, na Bélgica.
Aos 20 anos de idade, ganhou o concurso de “professor titular de primeiros violinos” da orquestra da Ópera de Caracas com a qual fez duas digressões na Europa e América do Sul (Alemanha, Croácia, Argentina). Como solista, atuou com as melhores orquestras venezuelanas e foi convidado a tocar nos palcos mais prestigiados do país. Isto levou-o a gravar em 2013 para a televisão venezuelana o Concerto em Ré maior de P.I. Tchaikovsky, que foi simultaneamente transmitido pela televisão nacional.
Com o ensemble Guatakademico, que fundou, leva a música académica ao público popular. Foi ensinado por Benjamin Schmid, Ivry Gitlis, Anton Martynov, Shlomo Mintz, Yuri Bragimsky, Kristie Su, Maxim Vengerov.
Conquistou, por concurso, o posto de violinista substituto da Orquestra Nacional da Bélgica, Ópera Ballet Vlaanderen e beneficia da orientação e conselhos do lendário violinista Alexander Markov.
Toca atualmente num incrível violino «Lorenzo e Tomaso Carcassi» de 1769.

AGUSTINA FITZSIMONS
Agustina Fitzsimons nasceu em 1991 em Buenos Aires. Licenciou-se em Composição Coreográfica em Dança-Teatro na UNA, Universidad Nacional de las Artes, Argentina.
Em 2011/12 foi para Nova Iorque para treinar em companhias como Trisha Brown Dance Company, Martha Graham School, Merce Cunningham Dance School, Alvin Ailey American Dance Theatre, Jenniffer Muller & The Works – onde obteve uma bolsa de estudo.
Em 2013, “Moral-Amoral-Inmoral”, uma peça de teatro de dança que ela interpreta e co-dirige, foi selecionada para a Bienal Arte Joven de Buenos Aires e foi premiada em numerosos festivais na América do Sul (Festival Internacional de Buenos Aires, Festival Internacional de Danza Contemporánea, etc.).
Desde 2016 vive na Europa, onde desenvolve o seu trabalho em performance, cinema, publicidade e moda como intérprete e coreógrafa.
Dançarina na Ópera de Paris em 2020/21 em “Rigoletto” dirigida por Claus Guth com coreografia de Teresa Rotemberg; em 2022 em “Elektra”, dirigida por Robert Carsen com coreografia de Philippe Gireudeau e em “Aïda” com coreografia de Otto Pichler na Ópera de La Monnaie em Bruxelas. Foi assistente de Ayelen Parolin na sua obra “Autochtones” e coreógrafa e bailarina em “Allô”, dirigida por Stéphan Druet.

GUSTAVO BEYTELMANN
Gustavo Beytelmann, pianista, compositor e professor, nasceu na Argentina em 1945. Chegou a Paris em 1976. Foi o pianista de Astor Piazzolla durante a sua tournée europeia.
Em 1980, criou o Mosalini/Beytelmann/Caratini Trio, onde atuou durante mais de 12 anos. A sua música é regularmente tocada na Europa por artistas como Henri Demarquette, Ian Vogler, Claudio e Oscar Bohorquez, Baiba Skride, James Gaffigan, James Crabb em locais como a Konzerthaus em Berlim, a Filarmónica em Berlim, o Capitole em Toulouse, o Musikverein em Viena, a Filarmónica em Irkutsk, o Nouveau Siècle em Lille, o Auditório Maurice Ravel em Lyon, o Teatro Colón em Buenos Aires, etc.
Desde 1996, é diretor artístico do Departamento de Tango do Conservatório de Roterdão.
É arranjador e pianista do Projeto Gotan, Catherine Ringer.
Em 2014/15, cria na Filarmónica de Berlim “Tango” para orquestra de cordas e “Nocturno” para piano, viola, contrabaixo e vibrafone. No mesmo ano foi convidado para o Festival de la Roque d’Anthéron.
Em 2017, esteve em digressão pelos Estados Unidos com o espetáculo coreográfico “Les Nuits de Fourvières”, uma criação de “Sin Salida. No ano seguinte é convidado para Festival do Salon de Provence, onde voltaria em 2021, e em 2019 cria “Arrabal de Occidente”, na Filarmónica de Berlim.
Em 2020 cria “Inventario” pelo conjunto 2E2M. Em 2021 realiza o concerto Beytelmann/Piazzolla no Doelen em Roterdão e no Concertgebouw em Amesterdão. Finalmente, em 2022 grava o CD da Beytelmann/Piazzolla em Montreal.

O concerto