PANGEA – Abraham Cupeiro e Orquestra POEMa
14 Abril, 2022 pelas 21h00 (quinta)
no Politécnico de Viseu, Aula Magna
Entrada: 5€ • Adquirir bilhete
Idade: Maiores de 6 anos.
Programa
ABRAHAM CUPEIRO E MARÍA RUIZ
I. Oceânia
II. China
III. América do Norte
IV. América do Sul
V. África
VI. Arábia
VII. Arménia
VIII. Bulgária
IX. Costa Atlântica
Ficha Artística
Orquestra POEMa
Abraham Cupeiro – Compositor e Multi-instrumentista
Tiago Correia – Direção
Mecenas: Fórum Viseu / Litocar
Segundo o autor: “Há cerca de 200 milhões de anos no nosso planeta existia um único e gigantesco continente: Pangea. Este começou a separar-se e com o passar do tempo deu lugar aos diferentes continentes, tal como os conhecemos.
A viagem que propomos com este concerto é a união mediante a música das diferentes partes do planeta. É um espetáculo didático e ameno que nos aproxima a outras culturas, com música original de Abraham Cupeiro e María Ruiz. (…) Foi gravado no mês de novembro [de 2019] no Abbey Road com a Royal Philharmonic de Londres, e o disco saiu em setembro de 2020 com o selo da Warner Classics.”
Biografias
ORQUESTRA POEMa
A Orquestra POEMa é uma iniciativa da Câmara Municipal de Mangualde em parceria com o Conservatório Regional de Música de Viseu – Dr. José de Azeredo Perdigão. Nasceu em 2013 e tem como intervenientes elementos das Bandas Filarmónicas do concelho de Mangualde, alunos e ex-alunos do Conservatório Regional de Viseu e músicos provenientes de concelhos limítrofes. Dirigida pelo Maestro Tiago Correia desde a sua estreia, integra músicos com idades compreendidas entre os 14 e os 35 anos de idade.
ABRAHAM CUPEIRO
Construtor e multi-instrumentista, Abraham Cupeiro recupera instrumentos perdidos no tempo, utilizando-os para criar novas sonoridades, conjugando-os em músicas que lhes são estranhas.
Após a conclusão do curso superior de trompete no RCSMM, realizou mestrado em Interpretação de Música Antiga na Universidade Autónoma de Barcelona. Apesar da sua formação clássica, sempre se sentiu atraído por todos os tipos de música. Desde cedo fez parte de grupos de folk, jazz, música antiga, etc.
Como instrumentista, destaca-se por ser um dos poucos a tocar Karnyx (trompete celta da Idade do Ferro). Recentemente foi convidado a experimentar o Karnyx de Tintignac (o único encontrado inteiro), descoberto em 2004.
É também o promotor de um instrumento ancestral na tradição galega: a corna. Instrumento que o seu avô tocava e que aparece nas iluminuras de Alfonso X.
O seu interesse pela organologia levou-o a construir uma coleção de mais de 200 instrumentos de todo o mundo e de diferentes épocas. Esta coleção é apresentada num concerto-monólogo sob o nome “Resonando en el Pasado”.
Abraham recupera e constrói vários instrumentos, e com eles toca desde sua música até a música de hoje, misturando-os com formações modernas.
Estas misturas podem ser vistas na sua obra “Compromiscuo” com o acordeonista bielorrusso Vadzim Yukhnevich, bem como nas obras escritas expressamente para ele, como o “Concerto de Mistério” de Wladimir Rosinsky com a Orquestra Sinfónica da Galicia.
Os Sons Esquecidos é um projeto gravado com a Filharmonía de Galicia sob o selo Warner Classics. Após a sua estreia, foi apresentado com diferentes orquestras em Espanha e Finlândia.
Em 2018 estreou um novo projeto: PANGEA, que foi gravado em novembro de 2019 com a Royal Philharmonic em Londres no Abbey Road Studios, e foi lançado em setembro de 2020 sob o selo Warner Classics.
TIAGO CORREIA
José Tiago Vilaça Correia, iniciou os seus estudos musicais na Banda Musical de Cabreiros, Braga, frequentando posteriormente o Centro de Cultura Musical, onde terminou o curso de Instrumento, Saxofone, na classe do professor Fernando Ferreira. No ano letivo 2007/2008 concluiu a Licenciatura em Música, variante instrumento (Saxofone), na classe do Prof. João Figueiredo (Instituto Piaget de Viseu). Em janeiro de 2021 concluiu o mestrado em ensino de música (ramo: instrumento – saxofone) na classe do Prof. Henrique Portovedo (Instituto Piaget de Viseu).
Desenvolve intensa atividade no campo da direção musical, tendo dirigido como maestro titular a Sociedade Musical Filarmónica Harmonia de S. Pedro do Sul de Abril de 2006 a Agosto de 2011 e a Banda Recreativa União Pinheirense, de Outubro de 2012 a Outubro de 2015. Além destas, teve oportunidade de dirigir a Banda de Música de Pontevedra, a orquestra do musical “Les Miserables” (estreia nacional), a Banda Sinfónica da PSP (Polícia de Segurança Pública) e a European Union Youth Wind Orchestra (EUYWO). Em março de 2020 dirigiu a Banda Sinfónica Portuguesa (BSP) no âmbito do VIII Concurso Internacional de Composição. Dirigiu concertos sinfónico-corais em colaboração com o Orfeão de Águeda, Grupo Coral de Abraveses, Coral Lopes Morago, Coro Diocesano de São Teotónio (Viseu) e Grupo Coral Canto e Encanto. Organizou e dirigiu diversos estágios de orquestra e banda.
Frequentou o mestrado em Direção de Orquestra de Sopros no Instituto Piaget de Viseu na classe de direção do Maestro Paulo Martins. Durante a sua formação frequentou aulas com os maestros, Alberto Roque, André Granjo, Leon J. Bly, Javier Viceiro, Teodoro Aparício-Barberán (orquestração), Jean-Sébastien Béreau, Douglas Bostock, Alex Schillings, Jan Cober e Baldur Bronnimann.
Atualmente é responsável pela Academia de Música de Fornos de Algodres, professor de Saxofone e Classe de Conjunto no Conservatório Regional de Música de Viseu, maestro titular da Orquestra POEMa (Mangualde) e da Banda Filarmónica Ovarense. É responsável pelo projeto Academia Europeia de Direção de Banda. É artista Buffet-Crampon.