Orquestra XXI

29 Abril, 2022 pelas 21h00 (sexta)
no Politécnico de Viseu, Aula Magna


Entrada: 5€ • Adquirir bilhete
Idade: Maiores de 6 anos.

Programa

VALENTIN SILVESTROV (1937)
Elegie, para orquestra de cordas

SOFIA GUBAIDULINA (1931)
Impromptu, para flauta, violino e orquestra de cordas

FRANZ SCHUBERT (1797-1828)
Sinfonia n.º 9 em Dó Maior, D. 944 (´A Grande´)

Ficha Artística

Orquestra XXI
Dinis Sousa – Direção musical



A Orquestra XXI nasceu em 2013, fruto da vontade de reunir o crescente número de músicos portugueses residentes no estrangeiro, para que pudessem partilhar com o seu país de origem as suas experiências, desenvolvimento e trabalho. Desde então, apresentou-se de Norte a Sul do país, com o objetivo de levar concertos a um público o mais diversificado possível, tanto nos grandes centros urbanos como em locais com atividade cultural menos regular, sob a direção do seu maestro fundador, Dinis Sousa.

Afirmando-se como um dos projetos mais destacados na atualidade musical portuguesa, a Orquestra XXI conquistou rapidamente o público português e a crítica especializada, marcando, assim, presença regular nalgumas das mais prestigiadas salas de concerto nacionais, como a Casa da Música, a Fundação Calouste Gulbenkian ou o Centro Cultural de Belém.

Desde a criação do Coro XXI, em 2016, a programação da orquestra passou a espelhar ainda mais a flexibilidade dos seus músicos, com um repertório que se estende de marcos como a Paixão Segundo São João, de Bach, até ao grande espólio sinfónico de compositores como Beethoven, Brahms ou Tchaikovsky, sem esquecer a estreia de obras de um conjunto alargado de autores portugueses. Partilhou o palco com solistas como Ana Quintans, Artur Pizarro, James Gilchrist ou Jano Lisboa, e contou ainda com a colaboração do Coro Gulbenkian na apresentação da oratória de Schumann Das Paradies und die Peri, para o encerramento dos Dias da Música em Belém.

Buscando uma contínua aproximação às novas gerações de músicos portugueses, a Orquestra XXI organiza também um estágio anual de orquestra, em que alunos do ensino artístico especializado de todo país trabalham, enquanto colegas de estante, com os instrumentistas do agrupamento, naquela que é uma singular troca de experiências.

Distinguida com o 1.º Prémio no concurso Ideias de Origem Portuguesa da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a Cotec Portugal, e o Alto Patrocínio da Presidência da República, a Orquestra XXI reuniu já mais de duas centenas de músicos portugueses residentes no estrangeiro, criando, com isso, uma plataforma que muito tem fortalecido a sua ligação ao país.

Biografias

DINIS SOUSA
Dinis Sousa foi nomeado maestro titular da Royal Northern Sinfonia em Março de 2021, por um período inicial de três anos. É também diretor artístico da Orquestra XXI — projeto vencedor do prémio FAZ-IOP 2013, que reúne músicos portugueses residentes no estrangeiro —, com a qual se apresenta regularmente em Portugal. A orquestra tem aparecido nas temporadas da Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música e Centro Cultural de Belém, recolhendo grandes elogios da crítica especializada.

Nas últimas temporadas, Dinis Sousa tem dirigido orquestras como a BBC Philharmonic, Orquestra Sinfónica de Tenerife e a Orquestra Gulbenkian, entre outras. Com a Orquestra XXI, fez a abertura da Temporada Gulbenkian Música e aparece regularmente no festival Dias da Música em Belém, em concertos filmados para a RTP.

Dinis Sousa trabalha regularmente com Sir John Eliot Gardiner e os seus agrupamentos — os English Baroque Soloists, Orchestre Révolutionnaire et Romantique e o Monteverdi Choir —, e foi recentemente nomeado o primeiro maestro assistente da história destes grupos. Colaborou também com Gardiner em orquestras como a Sinfónica de Londres, Filarmónica de Berlim e a Tonhalle de Zurique. Esta temporada dirigiu os English Baroque Soloists em dois programas inteiramente preenchidos com obras de Bach, no Festival Internacional de Música de Cartagena.

Dinis estudou na Guildhall School of Music and Drama, onde exerceu a fellowship em direcção de orquestra. Durante esse período, dirigiu vários agrupamentos, tendo preparado a Guildhall Symphony Orchestra para o maestro Bernard Haitink, dirigido a Paixão Segundo São João, de Bach, no Milton Court Concert Hall, e uma encenação de Down by the Greenwood Side, de Harrison Birtwistle, no Silk Street Theatre. Na mesma escola, concluiu a licenciatura e mestrado com distinção, estudando direção de orquestra com Sian Edwards e Timothy Redmond e piano com Philip Jenkins e Martin Roscoe. Paralelamente, trabalhou em masterclasses com professores como Yekaterina Lebedeva, Sequeira Costa, Angela Hewitt, Ralf Gothóni, Richard Egarr, Jean-Sébastien Béreau, entre outros.

No dia 10 de Junho de 2015, foi condecorado pelo Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva, com o grau de Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique.

O concerto