Jeremy Lake e Katerina Kabakli

15 Abril, 2024 pelas 21h00 (segunda)
no Teatro Viriato


Entrada: 3€ • Adquirir bilhete
Maiores de 3 anos. Bilhete obrigatório.​

Neste concerto, Jeremy Lake ao violoncelo e Katerina Kabakli ao piano apresentarão um programa que atravessa diferentes épocas e estilos da música clássica, desde a expressividade e profundidade da Sonata op. 5 no 2 em sol menor de Beethoven, passando pela intensidade dramática da Sonata op. 40 em ré menor de Shostakovich, até chegar à paixão e ao ritmo vibrante de Le Grand Tango de Astor Piazzolla.

Katerina Kabakli, pianista com uma formação abrangente que inclui estudos em Atenas, Moscovo e Lausanne, traz sua experiência internacional e sua paixão pela música de câmara para este concerto. Jeremy Lake, violoncelista com uma carreira distinta no Reino Unido e em Portugal, complementa a dupla com sua expressividade e sensibilidade. Ambos os artistas, com as suas trajetórias variadas, prometem uma execução memorável das obras escolhidas.

Programa

L. V. BEETHOVEN (1770-1827)
Sonata op. 5 no 2 em sol menor
– Adagio sostenuto ed expressivo
– Allegro molto più tosto presto
– Rondo: Allegro

DMITRI SHOSTAKOVICH (1906-1975)
Sonata op. 40 em ré menor
– Allegro non troppo
– Allegro
– Largo
– Allegro

ASTOR PIAZZOLLA (1921-1992)
Le Grand Tango

Ficha Artística

Jeremy Lake – Violoncelo
Katerina Kabakli – Piano

Biografias

KATERINA KABAKLI
Nascida em Atenas, Katerina Kabakli começou aulas de piano com seis anos de idade. No Conservatório de Atenas, as suas professoras foram Fivi Vallinda e Maria Rota.
Em Moscovo, estudou na célebre Academia de Música Gniessin com Evgeni Liberman, antigo aluno de Heinrich Neuhaus.
Mais tarde, integrou a classe de Brigitte Meyer na Escola de Altos Estudos Musicais de Lausanne.
Em busca de uma compreensão mais profunda da linguagem musical, Katerina Kabakli estudou o cravo e o baixo contínuo com Jovanka Marville em Lausanne, uma experiência que se revelará de grande importância na sua formação integral como música.
Paul Badura-Skoda qualificou-a como música talentosa e Tom Koopman confiou-lhe a parte do baixo contínuo na sua produção da “Paixão segundo São João” de J.S. Bach com a Orquestra e o Coro da Escola de Altos Estudos Musicais de Lausanne.
Ofereceu numerosos recitais na Grécia, Rússia, Espanha, Colômbia, Turquia, França, Suíça e Portugal como solista, bem como membro de diferentes grupos de música de câmara, no piano e no cravo.
Desde 2021 vive em São Pedro do Sul com o projeto de criar um centro de atividades musicais na sua vivenda, a sublime Quinta dos Tercebes. Desde 2022 dá aulas de literatura musical na Universidade Sénior de São Pedro do Sul, atividade que desempenha com entusiasmo e convicção.
É diretora artística do festival “Allegro” de música de câmara de São Pedro do Sul.

JEREMY LAKE
Jeremy Lake começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade. Em 1986, como bolseiro do Royal College of Music, estudou com Joan Dickson em Londres. O prémio Martin Musical Trust permitiu-lhe continuar a frequentar a mesma instituição. Foi galardoado com diversos prémios, sobretudo nos domínios da música de câmara e da música contemporânea. Foi escolhido pelo Royal College of Music para participar num conjunto de violoncelos com o célebre Mstislav Rostropovitch, tendo interpretado música de Heitor Villa-Lobos. Simultaneamente, fundou um trio com piano com o seu pai, o pianista Ian Lake, e com o violinista Frances Mason, ambos professores no Royal College of Music. Em 1991 foi finalista do concurso European Music for Youth, tendo a final lugar no Purcell Room, em Londres.
Durante vários anos, colaborou com diversas orquestras, destacando-se a Royal Philharmonic Orchestra e a City of Birmingham Symphony Orchestra. Participou também em concertos como solista e deu recitais a solo em diversos festivais de música na Grã-Bretanha, na Dinamarca e em Portugal. Foi membro do Quarteto de Cordas Alba e do Delphos Music Group International, com os quais realizou várias digressões por toda a Europa.
Em 1998 ingressou na Orquestra Metropolitana de Lisboa e foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra. Em 2001 iniciou a sua colaboração com a Orquestra Gulbenkian, onde ingressou definitivamente em 2005.

O concerto