
Duo Assad
13 Abril, 2018 pelas 21h00 (sexta)
na Aula Magna do IPV
Entrada: 5€ (preço único)
Programa
Sonata K 96
Sonata K 466
Sonata K 141
MAURO GIULIANI(1781-1829)
Variazioni concertanti opus 130
MARIO CASTELNUOVO TEDESCO (1895-1968)
Prélude & fugue n° 7 opus 199
Prélude & fugue n° 17 opus 199
JOAQUIN RODRIGO (1901-1999)
Tonadilla
– Allegro ma non troppo
– Minueto Pomposo
– Allegro vivace
Intervalo
ANTONIO CARLOS JOBIM (1927-1994)
Cronica da casa assassinada
– Trem para Cordisburgo
– Chora coração
– Jardim abandonado
– Milagres e palhaços
EGBERTO GISMONTI (n. 1947)
Palhaço
Baião malandro
HEITOR VILLA LOBOS(1887-1959)
Chôro n° 5
SÉRGIO ASSAD (n. 1952)
Suite Brasileira
– Baião
– Cancão
– Samba
Mecenas: Dietsaúde e Litocar
Os irmãos brasileiros Sérgio e Odair Assad são considerados uma referência unânime para os violonistas, criando um padrão de inovação para o violão com geniosidade e expressão.
Sua origem artística e performance inquietante vêm de uma família rica em tradição musical brasileira e de estudos com a violonista/lutenista Monina Távora (1921-2011), uma discípula de Andrés Segovia. Além de estabelecer novos padrões de interpretação, os Assad influenciaram vastamente na criação e introdução de novas músicas para dois violões. Sua incontestável virtuosidade inspirou uma ampla gama de compositores a escreverem músicas especialmente para os dois: Astor Piazzolla, Terry Riley, Radamés Gnattali, Marlos Nobre, Nikita Koshkin, Roland Dyens, Jorge Morel, Edino Krieger e Francisco Mignone.
Atualmente, Sérgio Assad está acresentando ao seu repertório, compondo música para o Duo e para vários parceiros musicais, ambos com Orquestra Sinfônica e em recitais. O Duo tem trabalhado extensivamente com artistas renomados como Yo-Yo Ma, Nadja Salerno Sonnenberg, Fernandao Suarez Paz, Paquito D’Rivera, Gidon Kremer e Dawn Upshaw.
O Duo começou a tocar violão muito cedo e prosseguiram seus estudos durante sete anos com a Dona Monina. Sua carreira internacional começou com um prêmio importante, o Young Artists Competition, em Bratislava em 1979. Sérgio reside em Chicago, Odair é baseado em Bruxelas, onde ele é professor na Ecole Supérieure des Arts.
O repertório dos Assad inclui composições originais de Sérgio, fora seus arranjos de músicas folclóricas, jazz e música latina. Seu repertório clássico inclui transcrições da grande literatura de teclado barroco de Bach, Rameau e Scarlatti, e adaptações de peças de diversas figuras como Gershwin, Ginastera e Debussy. Seus programas de turnês são sempre uma cativante mistura de estilos, períodos e culturas.
Eles também são reconhecidos como artístas prolíficos, principalmente para as gravadoras Nonesuch e GHA. Em 2001, a Nonesuch lançou “Sérgio and Odair Assad Play Piazzolla,” que mais tarde ganhou um Grammy Latino. Sua sétima gravação pela Nonesuch é entitulado “Jardim Abandonado” (2007), título de uma música de Antônio Carlos Jobim. Este disco foi indicado para o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Clássico, onde Sérgio ganhou o prêmio de Melhor Compositor pela sua música “Tahhiyya Li Ossoulina.”
Uma colaboração pela Nonesuch com a Nadja Salerno-Sonnenberg em 2000 apresentou uma coleção de peças baseadas em músicas tradicionais, folclóricas e ciganas do mundo inteiro. Em 2003, Sérgio Assad compôs um triplo concerto para este trio que tem se apresentado com as orquestras de São Paulo, Seattle e a Saint Paul Orchestra. No verão de 2004, Sérgio e Odair prepararam uma turnê muito especial com três gerações da Família Assad. A família apresentou um vasto leque de estilos da música brasileira, e neste espetáculo destacaram-se os pais do Duo: Jorge Assad [1924-2011] no bandolim e Angelina Assad na voz. A GHA Records lançou uma gravação e DVD ao vivo no Palais de Bruxelas des Beaux-Arts. Na temporarada 2006-2007, o Duo apresentou o “Concierto Madrigal para Dois Violões” de Joaquim Rodrigo e o arranjo de Sérgio para “As Quatro Estações de Buenos Aires” de Astor Piazzolla com a Los Angeles Philharmonic no Hollywood Bowl. Os Assad também foram o destaque na trilha sonora de James Newton Howard para o filme “Duplicity,” estrelado por Julia Roberts e Clive Owen.
Nas temporadas de 2010-11 e 2011-12, os irmãos entraram em turnê com o projeto “De Volta as Raizes” com a cantora libanesa-americana Christiane Karam, o percussionista Jamey Haddad e compositora/pianista Clarice Assad. Em fevereiro de 2011, Odair Assad realizou sua primeira turnê de violão solo concerto na América do Norte, passando por Nova York e Montreal. Sérgio Assad compôs outro concerto para o Duo, entitulado “Phases,” que estreiou com a Seattle Symphony em fevereiro de 2011. Entretanto, ele foi indicado para mais dois Grammys Latinos na categoria de Melhor Composição Clássica para as composições “Interchange” (LA Guitar Quartet e Delaware Symphony) e “Maracaipe” (Beijing Guitar Duo). No outono de 2011, cinco membros da Família Assad se reuniram novamente: Sérgio, Odair, Badi, Clarice e Carolina – para mais uma noite de clássicos e novas obras brasileiras. A turnê passou pelo Qatar, Suécia, Alemanha, Holanda (para abrir o “Brazil Festival”) no Amsterdam Concertgebouw e três concertos na Bélgica, com o finale no Le Palais des Beaux Arts, em Bruxelas.
A colaboração entre o duo e o violoncelista Yo-Yo Ma continua. Em 2003, o disco “Obrigado Brazil” foi lançado apresentando Rosa Passos, Egberto Gismonti e Cyro Baptista. Sérgio fez arranjos de diversas músicas para este disco, que em 2004 faturou um Grammy. Uma turnê mundial seguiu, culminando em concertos ao vivo na abertura de Zankel Hall, do Carnegie Hall e o lançamento de um álbum ao vivo deste concerto pela Sony. Em 2009, os irmãos participaram do disco de Yo-Yo Ma, “Songs of Joy & Peace,” que foi um grande sucesso e também contou com outras participações de diveros artistas como James Taylor e Dave Brubeck. Na composição de Sérgio, “Família,” Yo-Yo Ma é acompanhado pelas vozes da Família Assad, representadas por Angelina (mãe dos irmãos Assad), ai rmã Badi, Clarice e Rodrigo (filhos de Sérgio) e Carolina (filha de Odair). A música foi ao topo da parada da Billboard e ganhou um Grammy para Melhor Classical Crossover. Em abril de 2012, Sérgio e Odair fizeram turnê norte-americana com o Yo-Yo Ma e a pianista Kathryn Stott, com um repertório latino-americano arranjado por Sérgio como também suas próprias composições originais, com destaque para os concertos no novo Smith Center em Las Vegas e o Symphony Hall em Chicago.
Em outubro de 2012 na Pro-Music Chamber Orchestra em Columbus (Ohio), o Duo estreiou um novo concerto para dois violões, feito para eles por Clarice Assad, a filha de Sérgio. Logo depois, os irmãos voltaram a University of Arizona in Tucson como artistas visitantes com o apoio da D’Addario Family Foundation. Eles foram a atração principal do 4th International Tucson Guitar Festival com duas apresentações no Holsclaw Hall e master classes para estudantes de violão avançado. Na primavera de 2013, Sérgio e Odair planejaram uma outra turnê com o inimitável Paquito D’Rivera, assim como um lançamento de um disco do seu projeto “Dances from the New World.” Em 2014, os irmãos embarcam em uma turnê brasileira que comemora 50 anos de carreira. Em 2015, a turnê continua, culminando no total de 27 cidades brasileiras.
Na comunicação social
“… o melhor duo de violão em existência, talvez até mesmo na história… nenhuma quantidade de antecipação poderia ter me preparado para o jeito deles de tocar: flexível, ousado, estranhamente unânime.”
– The Washington Post
“O virtuosismo dos Assad deixou muitos violonistas na plateia, incluindo eu, espantados. Sua velocidade, seu tom deslumbrante, suas memórias musicais surpreendentes (nenhuma página de partitura apareceu no palco) e sua capacidade de reproduzir milhares de notas sem fazer nenhum tinido, clique ou zumbido são as coisas dos deuses de violão… um concerto inspirador que celebrou a energia de frases musicais e a irresistível beleza do som de dois violões.”
– Milwaukee Journal Sentinel
“Como artistas, estes dois tocam como os irmãos próximos que são. Eles captam instantaneamente os sinais do outro, respondem intuitivamente e parecem estar conectados ao mesmo sistema operacional. O que é projetado é um tipo de ‘ëuber-guitar,’ dois instrumentos e um cérebro.”
– The Washington Post
“Chame-a uma das mais cativantes apresentações musicais da temporada. Melhor ainda, chame-a a mais esplêndida mostra da música do hemisfério ocidental.”
– The Los Angeles Times