
Ars Ad Hoc
03 Abril, 2021 pelas 21h00 (sábado)
no Conservatório de Música de Viseu
Concerto livestreaming em: www.musicadaprimavera.pt // Youtube
Programa
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918) (arr. Tim Mulleman)
Prélude à l’après midi d’un faune [1894]
(flauta, clarinete, piano, violino*, violoncelo)
GÉRARD GRISEY (1946-1998)
Talea [1986]
(flauta, clarinete, piano, violino**, violoncelo)
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
Quarteto de Cordas em Sol menor, op. 10 [1893]
Ficha Artística
Ricardo Carvalho – Flauta
Horácio Ferreira – Clarinete
João Casimiro Almeida – Piano
Álvaro Peireo – Violino I (*)
Diogo Coelho – Violino II (**)
Isabel Pereira – Viola
Gonçalo Lélis – Violoncelo
Mecenas: Forum Viseu
Surgido em 2018 no seio da Arte no Tempo, o ars ad hoc cumpre o sonho de criar um espaço para a interpretação e divulgação da grande música de câmara, com elevados padrões de exigência.
Na sua primeira temporada, o ars ad hoc pôs em confronto a música de grandes clássicos com o trabalho de um dos mais interessantes criadores do nosso tempo, o compositor suíço-austríaco Beat Furrer (Schaffhausen, 1954), que, em Março de 2019, preparou com o ars ad hoc a estreia nacional do seu quinteto intorno al bianco [2016]. O nível rapidamente atingido permitiu que o jovem agrupamento fosse convidado para o Festival de Música dos Açores 2019, onde se apresentou em cinco concertos com o agrupamento vocal Cantando Admont.
Na atribulada temporada de 2019/20, o ars ad hoc prestou particular atenção à música de Ludwig van Beethoven (1770-1827) e de Luís Antunes Pena (1973), reservando ainda espaço para revisitar a música de Beat Furrer e para a interpretação de obras de outros compositores, marcando presença na bienal Aveiro_Síntese com a estreia de obras encomendadas pela Fundação Centro Cultural de Belém a compositores portugueses e estrangeiros.
Do ars ad hoc fazem parte músicos ainda jovens que, depois de se terem notabilizado em Portugal, complementaram os seus estudos no estrangeiro.
Biografias
RICARDO CARVALHO
Ricardo Carvalho (Aveiro, 1999) iniciou os seus estudos musicais aos 6 anos de idade, ingressando dois anos depois no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, onde terminou o 8º grau na classe da professora Ana Maria Ribeiro. Foi laureado em concursos como Gilberta Paiva (2015), na categoria de Música de Câmara – 1.º lugar; Concurso Interno do Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian (2015) – 1.º lugar (tocando a solo com a Orquestra das Beiras); Prémio Jovens Músicos (2016), na categoria de Música de Câmara – 3.º lugar; Concurso Nacional “Paços’ Premium” (2016) – 2.º lugar; Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro “Terras de La Sallete” (2017) – 1º lugar; Concurso de Interpretação do Estoril (2018) – 3.º lugar.
Desde muito cedo, adquiriu um especial interesse pela música orquestral, tendo sido seleccionado para a Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música (2015 e 2016) e para a Jovem Orquestra Portuguesa (2015), tendo participado nos “Dias da Música” (2015 e 2016), no Festival de Verão no Kongress Palais Kassel (2015) e no “Festival Young Euro Classic”, na Konzerthaus Berlin (2015).
Teve oportunidade de colaborar com diversas orquestras e agrupamentos, como Ensemble de Música de Aveiro (EMA), Art’ Orchestra Ensemble, Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Filarmónica Portuguesa, Orquestra XXI, Orchestre de Chambre de Lyon, Orchestre National de Lyon, Orchestre Symphonique Rhône-Alpes e Orchestre de l’Opéra National de Lyon, sob a direção de maestros como Pedro Andrade, Ernst Schelle, José Eduardo Gomes, Paulo Martins, Pedro Carneiro, Osvaldo Ferreira, Dinis Sousa, Péter Csaba, Eliahu Inbal, Mikko Frank, Juanjo Mena, Fabrice Pierre, Philippe Cambreling, Laurent Pillot e Daniele Rustioni.
Trabalhou com diversos professores e flautistas em várias masterclasses, entre os quais Angelina Rodrigues, Marta Gonçalves, Paulo Barros, Paolo Taballione, Jean-Louis Beaumadier, Michel Bellavance, Sarah Newbold, Rachel Brown, Felix Rengli e Adriana Ferreira.
Concluiu a licenciatura no Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon, na classe dos professores Julien Beaudiment, Emmanuelle Réville e Giles Cottin, estudando atualmente na Haute École de Musique de Lausanne, com José-Daniel Castellon, Loïc Schneider e Sandra Latour.
HORÁCIO FERREIRA
Um dos mais aclamados clarinetistas da sua geração e “Rising Star” da Organização de Salas de Concertos da Europa, Horácio Ferreira (Pinheiro de Ázere, 1988) tocou nas mais prestigiadas salas de espetáculos, destacando-se Concertgebouw (Amsterdão), Barbican (Londres), Musikverein (Viena), Philharmonie (Paris) e a nova Elbphilharmonie (Hamburgo).
Jovem Músico do ano 2014 e primeiro clarinetista a vencer o nível médio e superior do Prémio Jovens Músicos, Horácio Ferreira também venceu prémios no “Concours Debussy” em Paris, no prestigiado “Prague Spring Competition” em Praga, no Concurso de Interpretação do Estoril e foi vencedor do Concurso Internacional de Clarinete “J. Pakalnis” em Vilnius, do concurso “La Salette” e do Prémio Novos Talentos “Ageas”. Recebeu a medalha de mérito do Município de Santa Comba Dão e o prémio revelação da revista “Anim’Art”.
Diplomado pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo na classe de António Saiote, foi bolseiro da Fundação Gulbenkian, tendo estudado com Michel Arrignon na Escuela Superior de música Reina Sofia, em Madrid, e com Nicolas Baldeyrou, em Paris.
Em 2019, foram-lhe dedicadas as obras Entre Silêncios, de Luís Tinoco, e Variações sobre o Carnaval de Veneza, de Luís Carvalho. Gravou para a RDP/RTP, France Musique, Rádio Catalã e Televisão Húngara.
Enquanto professor, é convidado regularmente para realizar masterclasses em Portugal e no estrangeiro, bem como para integrar o painel dos jurados de alguns dos principais concursos nacionais.
Como solista, apresentou-se com inúmeras orquestras, tais como Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Filarmónica Checa, Orquestra de Câmara de Colónia, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Estatal de Atenas, Banda Sinfónica Portuguesa, Filarmonia das Beiras, Orquestra de Cascais e Oeiras, Orquestra Filarmónica Portuguesa, Orquestra XXI, Música Humana e Banda Sinfónica de Tenerife, entre outras. Integra o agrupamento ars ad hoc e também se apresentou com grupos como Quarteto de Cordas de Matosinhos, Novus Quartet e Amaryllis String Quartet, entre outros.
Horácio Ferreira é artista da marca Vandoren e assessor artístico do Festival Internacional de Música de Marvão.
JOÃO CASIMIRO ALMEIDA
João Casimiro Almeida (Cabeceiras de Basto, 1994), vencedor de mais de uma dezena de prémios a nível nacional e internacional – Concurso de Piano da Póvoa de Varzim, Concurso Paços’ Premium, Concurso Internacional do Fundão, “Prémios David Russell”, em Vigo. Conta já com uma vasta experiência musical, apresentando-se regularmente como solista. Tendo começado os estudos musicais aos 11 anos, tocou em salas como a Sala Suggia e a Sala 2 da Casa da Música (Porto), o Teatro Cinema de Fafe, o Pequeno Auditório do CCB (Lisboa), o Auditório Martin Codax (Vigo, Espanha), a Ehrbar Saal (Viena, Áustria) e na Sala Lustrzana (Tarnow, Polónia). Foi convidado a participar em diversos festivais, incluindo o “1001 Músicos”, no Centro Cultural de Belém, o PianoPorto e o 2.º Encontro da EPTA Portugal, também no Porto, o Festival Internacional de Piano de Tarnow e o III Festival Internacional de Jovens Pianistas em Amarante.
Participou também nos programas televisivos como “A Grande Valsa” (RTP) e “Nota Alta” (Porto Canal) e concedeu entrevistas a rádios como a TSF e a Antena 2.
Durante o seu percurso teve a oportunidade de trabalhar com diversos pianistas conceituados, que contribuíram para o seu enriquecimento pianístico e musical, tais como Guigla Katsarava, Joaquín Soriano, Leon McCawley, Masahi Katayama, Pedro Burmester, Prisca Benoit, Vincent Larderet e William Fong, entre outros.
Em música de câmara, trabalhou com músicos de renome internacional como António Saiote, Filipe Quaresma, Maria Belooussova, Ryszard Woycicki, Suzanne Van Els e Victor Pereira. Integra o Lumennis Trio (formado em 2016, com a clarinetista Diana Sampaio e a violoncelista Ana Mafalda Monteiro), com o qual já se apresentou em diversos palcos por todo o país. O Trio foi já laureado com o 1.º Prémio na categoria mais elevada do Concurso de Música de Câmara de Vila Verde e o 2.º Prémio no Prémio Jovens Músicos 2018, nível superior.
João Casimiro Almeida explora todo o tipo de repertório, de Bach à música dos dias de hoje, tendo estreado a nível nacional diversas obras contemporâneas.
Diplomado em Performance de Piano pela ESMAE (Porto), na classe de Madalena Soveral, completou o Mestrado em Performance no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, na classe dos professores Michel Dalberto e Claire-Marie Le Guay.
Para a temporada 2020/21, tem agendados vários recitais a solo e de música de câmara, em Portugal, Espanha, Noruega e Tailândia.
Ao longo da sua formação, foram-lhe atribuídas bolsas de estudo pela Fondation Meyer e pela Fondation Les Amis d’Alain Marinaro.
Ensina na Escola Profissional de Música de Espinho, desde 2018.
ÁLVARO PEREIRA
Álvaro Pereira (Guimarães, 1986), graduado do Conservatório Estatal de São Petersburgo Rimski Korsakov (Rússia), integrou a classe de violino do professor Alexandre Stang. Paralelamente, teve contacto regular com grandes músicos do panorama atual, como Nicolaj Znaider, Pinchas Zukerman e Ilya Kaler.
Iniciou os seus estudos musicais no Centro de Cultura Musical/ARTAVE, onde foi aluno dos professores Ana Cristina Mikus e António Soares.
Mais tarde, estudou na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, com Zofia Woycicka. Contactou regularmente com violinistas como Gerardo Ribeiro e Yossif Grinman.
Posteriormente, frequentou o curso Konzertexamen na HfM Detmold, na classe de violino do professor Thomas Christian.
Desempenhou funções de Concertino em várias orquestras, como a Orquestra XXI, Orquestra de Guimarães, Orquestra Clássica do Sul e Detmolder Kammerorchester.
Integra a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música desde setembro de 2019, desempenhando funções de 2.º concertino.
DIOGO COELHO
Diogo Coelho (Porto, 1988) iniciou os seus estudos musicais aos oito anos de idade com Suzanna Lidegran no Conservatório de Música do Porto. Em 1999, foi admitido na Artave (Escola Profissional Artística do Vale do Ave) na classe da mesma pedagoga, concluindo a sua graduação com distinção.
Realizou os seus estudos superiores na ESMAE (Escola Superior de Artes do Espetáculo – Porto) com o prof. Dr. Radu Ungureanu onde terminou a Licenciatura em Instrumento (Violino) com a classificação máxima e o Mestrado em Interpretação Artística com média de dezoito valores.
No ano de 2010, obteve o primeiro prémio no Concurso Helena Sá e Costa, na ESMAE, tendo-se apresentado a solo com a Orquestra Sinfonieta, interpretando o Concerto n.º 1 op. 9 de S. Prokofiev, sob a direção do maestro Vytautas Lukocius. Em 2013, ficou classificado em 2.º lugar ex-aequo no Concurso Internacional Santa Cecília.
Participou em Masterclasses com Boris Kuniev, Aníbal Lima, Zakhar Bron, Yossi Zivoni, Philippe Aiche, Roman Nodel, Daniel Rowland e Stephan Piccard, em violino, e com os prestigiados quartetos de cordas Prazak, Fine Arts, Pavel Haas, Ardeo e Ébéne.
Enquanto primeiro violino do Quarteto Verazin, tem-se apresentado no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, nos anos de 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018; Semanas da Música – Estoril, em 2013 e 2018; Dias da Música – CCB, 2013; a solo, Aurora Chamber Music Festival, sob a direção de Kürt Masur, em 2015.
ISABEL PEREIRA
Isabel Pereira nasceu em Paris em 1982. Após a mudança da sua família para Portugal aos 7 anos, iniciou os estudos musicais, dedicando-se inicialmente ao piano e mais tarde à viola d’arco na Artave – Escola Profissional Artística do Vale do Ave.
No ano de 2000 Isabel mudou-se para Londres para continuar os estudos na Royal Academy of Music. Aqui venceu um Dip-Ram (Diploma de Excelência) por um excelente recital final e também o prémio “Hilda Wyme Memorial Award” por melhor recital de viola d’arco. Nesta instituição concluiu a Licenciatura (First Class) e a Pós-Graduação (Distinction), ambas com qualificação máxima.
Na RAM estudou com Paul Silverthorne e participou em diversas classes de alto aperfeiçoamento de violeta com Mikael Kugel, Tatjana Masurenko, Hartmut Rohde, Jerzy Kosmala, Gartfield Jackson e Mattew Souter. Consultou ainda com Kim Kashkashian, Ana Bela Chaves, Andryi Vytovich, Rachel Roberts e Yuko Inoue. A convite pessoal do célebre professor Gérard Caussé foi uma das violetistas escolhidas para participar na sua masterclass na célebre Academie Musicale de Villecroze – França.
Isabel foi galardoada com vários prémios, com especial destaque: o 1.º Prémio de Violeta no “Prémio Jovens Musicos” – RDP, o “Moir Carnegie Prize” (1.º prémio), o 2.º prémio no concurso“Theodore Holland Viola Prize” e o 3.º prémio no “Max Gilbert Viola Prize” em Londres. Durante a sua Licenciatura, Isabel beneficiou também de uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian.
Isabel Pereira foi convidada a participar no “Brahms and Friends Festival”, no “Lionel Tertis Viola Festival” e no “Berio Festival – Omaggio – SouthBank R.A.M.”. Neste último interpretou a Sequenza VI de Luciano Berio e do concerto a crítica comenta: “Foi poético e tocado com imaginação vívida, Pereira moveu-se entre duros sons percussivos e uma voz cremosa de intensidade virtuosa (in The Strad July 2004)
Apresentou-se em recitais e concertos em Inglaterra, Portugal, Espanha, Japão, Itália e como solista com a Orquestra Gulbenkian sob a direção de Ronald Zolman e com a Orquestra Artave sob a direção do maestro Vasco Pierce de Azevedo.
Isabel também se tem dedicado à música de câmara nomeadamente em duo: “TESSITORI” com o guitarrista clássico João Loureiro com o qual se tem apresentado regularmente, são de realçar as várias apresentações em Londres: na National Portrait Gallery (especialmente dois concertos integrados na exposição “Picasso Portraits” em 2016), em St. James’s, Picadilly (concerto integrado no Festival Echoes da ILAMS 2017), no National Theatre – Southbank e Rosslyn Hill Chapel; em Portugal: na Fundação Calouste Gulbenkian, no Convento de São Francisco – Santarém, Museu Abade Pedrosa – Santo Tirso entre outros.
Com este mesmo duo gravou em 2014 o primeiro disco, do qual a crítica reconhece: “É evidente que estamos perante dois músicos de exceção, cuja filosofia de oferecer à música e ao público, a liberdade de respirar, é apresentada de forma convicta.” (in Classical Guitar Magazine) “Está gravado de forma vívida e apresentado de forma elegante” (in The Strad)
Ainda no âmbito de música de câmara Isabel foi membro fundador e 1ª viola do Sexteto de Cordas Shoenberg, com o qual se apresentou em recitais em Portugal e efetuou gravações para a R.D.P. – Antena 2; participou com o Ensemble D’Arcos na interpretação da obra Goldberg Variations de J.S.Bach; tocou no St.David’s Hall, Cardiff com Nephele Ensemble e foi membro do Royal Academy Soloists.
Isabel Pereira desenvolve simultaneamente uma carreira orquestral com grande prosperidade. Colabora frequentemente com a London Philharmonic Orchestra, Royal Opera House Orchestra, Philharmonia Orchestra, Royal Philharmonic Orchestra, London Sinfonietta, Remix Ensemble, Orquestra Gulbenkian, City of Birmingham Orchestra, BBC Scottish Symphony Orchestra entre outras e apresentou-se como 1.ª Solista da Bournemouth Symphony Orchestra e da Royal Liverpool Philharmonic Orchestra.
Participou em inúmeras digressões por todo o mundo, apresentado-se nas salas principais, de destacar são: Carnegie Hall em Nova Iorque, Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, Royal Festival Hall em Londres, Theatre des Champs Elysées em Paris, Conzertgebouw em Amsterdão, Musikverein em Viena, Palau de la Música em Barcelona, Suntory Hall em Tokyo entre muitas outras. Tocou nos principais festivais do mundo e todos os anos se apresenta nos Concertos Promenade BBC “Proms” no Royal Albert Hall em Londres e no Glyndebourne Opera Festival. Isabel colabora frequentemente com os seguintes maestros: Ricardo Mutti, Sir Colin Davis, Christoph Echenbach, Gustavo Dudamel, Antonio Papano, Esa-Pekka Salonen, Kurt Masur, Charles Dutoit e solistas: Brendel, Pires, Argerich, Vengerov, Hahn, Mutter, Bell, Mork, entre muitos outros. Gravou dezenas de discos e bandas sonoras sendo as mais conhecidas: O Hobbit e Iron Man (Homem de Ferro).
GONLAÇO LÉLIS
Gonçalo Lélis (Aveiro, 1995) iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, na classe da Prof. Isabel Boiça. Posteriormente, estudou com Natalia Shakhovskaya e Ivan Monighetti, na prestigiada Escuela Superior de Música Reina Sofia. Concluiu a licenciatura em 2017 sob a orientação de Pavel Gomziakov, na Universidade do Minho em Braga. Encontra-se atualmente a concluir o Mestrado (vertente Solista) com Xenia Jankovic, na Hochschule für Musik Detmold (Alemanha).
Premiado nos concursos “Prémio Jovens Músicos” (2015, 1.º Prémio na Categoria Violoncelo – Nível Superior e Prémio “EMCY”), “Concurso de Cordas Vasco Barbosa” (2016, 1.º Prémio), “Concurso Internacional da Cidade do Fundão” (2017, 1.º Prémio), “Concurso Internacional Agustin Aponte” (2018, Espanha, 1.º Prémio), apresenta-se regularmente em Portugal, destacando-se os recitais no Centro Cultural de Belém, na Casa da Música ou na Fundação Calouste Gulbenkian e concertos a solo com a Orquestra das Beiras, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian ou com a Orquestra Clássica da Madeira.
Tocou sob a direção de músicos como András Schiff, Peter Eotvos, Juanjo Mena, Jesús López Cobos, Eldar Nebolsin, Jean-Marc Buffin e Pedro Neves, entre outros.
Entre 2014 e 2019, desenvolveu uma intensiva atividade camerística, sobretudo como violoncelista do Trio Ramales, formado em Madrid, com concertos nalgumas das mais importantes salas de concerto em Espanha, incluindo o Auditório Nacional em Madrid e o Palau de la Música em Barcelona. Esta formação participou também em diversos concursos, contando com o 1.º Prémio no “Concurso Internacional de Música de Câmara Ecoparque de Trasmiera” (Cantabria, Espanha) ou o 2.º Prémio no “Concurso Internacional de Música de Câmara Anton García Abril”. Em 2019, o Trio Ramales apresentou-se no Wigmore Hall, em Londres, na qualidade de finalistas do concurso “Parkhouse Award”.
Foi bolseiro de diversas instituições, como a Fundación Carolina, a Fundación Albéniz e a Fundação Calouste Gulbenkian.