27 Abril 2016: Jérémy Jouve
21h00 – Solar do Vinho do Dão.
Programa
I Parte
Julian Arcas (1832-1882)
Fantasy on themes from «La Traviata»
Regino Sainz de la Maza (1896-1981)
Rondena
Petenera
Zapateado
Joaquin Rodrigo (1901-1999)
Junto al Generalife
Toccata
II Parte
Toru Takemitsu (1930-1996)
In the woods
Wainscot Pond
Rosedale
Muir Woods
Mathias Duplessy (1973)
Cavalcade
Nocturne n°2
Oulan Bator
Biografia
JÉRÉMY JOUVE
Um embaixador ativo da guitarra clássica pelo mundo, Jérémy Jouve empenha-se, nas suas tournées internacionais e gravações, com um objetivo: sintonizar a guitarra clássica com a modernidade.
O seu treino musical na “Ecole Normale de Musique”, e posteriormente no Conservatório Superior de Paris, onde estudou com grandes mestres, entre os quais Alberto Ponce e Roland Dyens, conduziu-o em direção a um profundo amor e respeito pelos manuscritos, uma infindável procura pela beleza do som, e pelo entendimento da arquitetura das obras que ele escolhe interpretar.
Apesar da sua trajetória extraordinária – foi premiado pelo conservatório aos 13 anos, fez a primeira tournée europeia aos 16 anos, foi o único guitarrista a ser aceite nos estudos avançados “perfectionnement” do Conservatório Superior de Paris, e foi vencedor do concurso internacional de guitarra GFA no México com 24 anos – o lado artístico de Jérémy Jouve mantém um forte carimbo de sinceridade.
O concurso GFA, em 2003, abriu-lhe as portas para uma tournée na América do Norte de cinco meses, assim também como para a primeira gravação com a etiqueta Naxos, seguida de dois discos dedicados a obras chave para guitarra solo de Joaquín Rodrigo. Seguiu-se um DVD pela Melbay de um concerto gravado ao vivo em 2009, e outro CD, desta vez com flauta, para a Refernce Recording, nomeado para os Grammy Award em 2014.
Estas gravações ilustram o seu forte desejo de destacar o generoso repertório de guitarra clássica.
Ele tem-se dedicado a um intenso trabalho de pesquisa de manuscritos a fim de encontrar a essência das obras musicais e a alma dos seus compositores; tentando chamar atenção tanto para o instrumento como para a composição original.
Este trabalho conduziu-o à gratidão de Cécilia Rodrigo, filha do famoso compositor, escrevendo as seguintes palavras; “Que técnica formidável, que poesia nas suas interpretações! Estou profundamente agradecida pelo seu trabalho. O meu pai, Joaquín Rodrigo, deveria ficar muito orgulhoso de si”.
O álbum mais recente de Jérémy Jouve, “Cavalcade”, fruto de uma colaboração inspirada com o compositor Mathias Duplessy, foi nomeado “CD do mês” pela rádio nacional francesa FIP, em abril de 2015 e marca uma nova direção na sua carreira.
É um defensor do repertório existente para guitarra, que espera expandir e enriquecer, desta vez no domínio da música contemporânea. As obras apresentadas por Jérémy Jouve neste álbum desempenham um papel preponderante na criação de novo repertório, a música sem fronteiras; misturando o flamenco, música indiana e acentuações Rave. Esta música está, na imagem da guitarra clássica, que ele espera encorporar: livre.
Vasta como a noite e a luz, a profundidade e elegância da interpretação de Jérémy Jouve espera guiar-nos pelo horizonte sem limites onde o classicismo e modernidade interagem.
O concerto
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