21 Abril 2016: Orquestra XXI
21h00 – Instituto Politécnico de Viseu.
Programa
I Parte
F. Mendelssohn (1809-1847)
Abertura “As Hébridas”
J. P. Rameau (1683-1764)
Suite de “Les Boréades”
II Parte
F. Mendelssohn (1809-1847)
Sinfonia n.º 3 “Escocesa”
Ficha Técnica
Maestro: Dinis Sousa
Biografias
ORQUESTRA XXI
Estabelecida em 2013, a Orquestra XXI é um projeto que reúne perto de uma centena de jovens músicos portugueses residentes no estrangeiro com o duplo objetivo de manter uma forte ligação entre estes jovens e o seu país de origem e de levar momentos musicais de excelência a um público o mais diversificado possível. Desde a sua estreia em Setembro de 2013, a orquestra tem-se apresentado regularmente nos mais prestigiados palcos nacionais, como a Fundação Calouste Gulbenkian, a Casa da Música e o Centro Cultural de Belém, mas também em locais mais improváveis como os Mosteiros de Tibães e da Batalha, conquistando o público português e a crítica especializada.
Característica da Orquestra XXI é a pluralidade de experiências dos seus elementos, espalhados por cidades como Londres, Paris, Berlim, Zurique, Perm, Madrid e Amesterdão, alguns desenvolvendo a sua atividade profissional em organismos como a Orquestra Sinfónica de Londres, Orquestra Nacional de França, Filarmónica de Dresden e Ópera de Zurique, ou estudando em escolas como a Hoschule für Musik Hanns Eisler, Zürcher Hoschule der Künste ou a Royal Academy of Music. Reunindo-se em Portugal para trabalhar e apresentar uma média de três programas por ano – em salas privilegiadas dos grandes centros urbanos e em localidades com atividade cultural menos regular – a Orquestra XXI acolhe em estágio, durante as suas residências, um grupo de jovens estudantes dos conservatórios e escolas de música nacionais, oferecendo-lhes a oportunidade de trabalhar no contexto de uma orquestra profissional com um elevado nível de exigência, e proporcionando-lhes a integração de uma rede de contactos que lhes permitirá manter-se mais informados sobre possibilidades relativas ao seu desenvolvimento.
Foi esta ideia, de criar uma plataforma que promova oportunidades para que os músicos que têm saído de Portugal possam partilhar as suas experiências com o seu país de origem, que mereceu à Orquestra XXI o 1.º Prémio no concurso de empreendedorismo social “Ideias de Origem Portuguesa”, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito da iniciativa FAZ realizada em parceria com a Cotec Portugal, bem como o Alto Patrocínio da Presidência da República.
DINIS SOUSA
Dinis Sousa vive atualmente em Londres, onde exerceu a Fellowship em Direção de Orquestra na Guildhall School of Music and Drama, estudando com Sian Edwards e Timothy Redmond. Completou o mestrado e licenciatura em piano na mesma escola, com distinção, sob a orientarão de Philip Jenkins e Martin Roscoe, enquanto bolseiro da Leverhulme Trust, Countess of Munster Trust e Musician’s Benevolent Fund, entre outras instituições. Começou os seus estudos musicais aos 6 anos, na escola ‘Os Gambozinos’ e, aos 9 anos, ingressou no Curso de Música Silva Monteiro, onde estudou com o Prof. Vasco Abreu.
Foi premiado em diversos concursos enquanto pianista e participou em várias masterclasses com professores como Sequeira Costa, Angela Hewitt, Ronan O’Hora, Richard Egarr e Jean-Sébastien Béreau, entre outros. Tem-se apresentado em instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música, Barbican Hall e Wigmore Hall e gravado para a RDP – Antena 2 e BBC Radio 3.
É fundador e diretor musical da Orquestra XXI projeto vencedor do prémio FAZ-IOP 2013, que reúne músicos portugueses residentes no estrangeiro, com a qual se apresenta regularmente em Portugal. A orquestra tem-se apresentado regularmente nas temporadas da Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música e Centro Cultural de Belém, recolhendo grandes elogios da crítica especializada. Em Londres, dirigiu vários agrupamentos na Guildhall, tendo preparado a Guildhall Symphony Orchestra para o maestro Bernard Haitink e dirigido a Paixão Segundo S. João, de Bach, no Milton Court Concert Hall. Nas últimas temporadas, tem-se apresentado à frente da Southbank Sinfonia, Haydn Chamber Orchestra e Orquestra Clássica do Sul.
Tem trabalhado como assistente do maestro Sir John Eliot Gardiner, em digressões com a Orquestra Sinfónica de Londres, onde já teve a oportunidade de dirigir a orquestra, e irá também acompanhá-lo no seu próximo projeto com a Orquestra Filarmónica de Berlim.
A 10 de Junho de 2015, foi condecorado pelo Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva, com o grau de Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique.
O concerto
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