Orquestra XXI e Coro Sinfónico Lisboa Cantat

25 Abril, 2019 pelas 17h00 (quinta)
no Pavilhão Multiusos


Entrada: 5€

Programa

HECTOR BERLIOZ (1803-1869)
Romeu e Julieta

Ficha Artística

Orquestra XXI
Coro Sinfónico Lisboa Cantat
Dinis Sousa – Direção
Anna Stéphany – Mezzo-soprano
Stephan Loges – Baixo-barítono
João Pedro Cabral – Tenor

Mecenas: Forum Viseu e Litocar


“A sublimação deste amor tornou a sua representação de tal forma perigosa para mim, que necessitei de dar mais liberdade à imaginação do que o sentido literal das palavras cantadas teria permitido. Daí o recurso à linguagem instrumental: uma linguagem mais rica, mais variada, menos finita e, graças à sua imprecisão, incomparavelmente mais poderosa.”
Assim justificava Berlioz o ter adaptado “Romeu e Julieta” para uma sinfonia, e não para ópera ou oratória. Berlioz tinha visto a peça em cena uns doze anos antes e, apesar de não perceber uma palavra de inglês, este evento teve um impacto arrebatador na sua vida, não só pelo enredo dramático que, apesar das suas limitações, conseguiu entender, mas também pela prestação da atriz principal, Harriet Smithson, com quem Berlioz acabaria por casar.
Enfant terrible do séc. XIX, cuja música era raramente “entendida” ou aceite, Berlioz é hoje visto como um dos grandes revolucionários da história da música. Impossível de categorizar, a Sinfonia Dramática “Romeu e Julieta” pode ser vista como descendente direta da 9.ª Sinfonia de Beethoven, refletindo o desejo de continuar a explorar novas formas musicais: uma obra de grande virtuosismo, com uma escrita orquestral de enorme imaginação e invenção, e que inclui algumas das mais belas melodias que o compositor nos deixou. “Romeu e Julieta” é uma peça central do repertório coral-sinfónico e um dos maiores feitos do compositor, cujos 150 anos da morte se assinalam este ano.

Biografias

ORQUESTRA XXI
A Orquestra XXI nasceu em 2013, fruto da vontade de reunir o crescente número de músicos portugueses residentes no estrangeiro, para que pudessem partilhar com o seu país de origem as suas experiências e o seu trabalho. Desde então, a Orquestra XXI tem-se apresentado de Norte a Sul do país sempre com o objetivo de levar concertos a um público o mais diversificado possível, tanto nas grandes cidades com em locais com atividade cultural menos regular, sob a direção do seu maestro fundador Dinis Sousa.
Tendo-se afirmado rapidamente como um dos mais destacados projetos na atualidade musical portuguesa, a Orquestra XXI conquistou imediatamente o público português e a crítica especializada, apresentando-se regularmente nas mais prestigiadas salas nacionais, como a Casa da Música, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Centro Cultural de Belém.
Contando desde 2016 com a participação de cantores, com a criação do Coro XXI, a programação da Orquestra XXI espelha a flexibilidade dos seus músicos, estendendo-se desde obras como a Paixão Segundo S. João, de Bach, até à estreia de obras de compositores portugueses, passando pelo inquestionável repertório sinfónico de compositores como Beethoven, Brahms ou Tchaikovsky. A orquestra trabalhou com solistas como o pianista Artur Pizarro, o tenor James Gilchrist ou o violetista Jano Lisboa e, recentemente, contou com a colaboração do Coro Gulbenkian na apresentação da oratória de Schumann “Das Paradies und die Peri” para o encerramento dos Dias da Música em Belém.
Aproximando-se da mais nova geração de jovens músicos, a Orquestra XXI organiza anualmente um estágio de orquestra, em que alunos do ensino vocacional de todo país trabalham, enquanto colegas de estante, com os músicos da Orquestra XXI, numa singular troca de experiências.
Tendo sido distinguida com o 1.º Prémio no concurso Ideias de Origem Portuguesa da Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com a Cotec Portugal, bem como com o Alto Patrocínio da Presidência da República, a Orquestra XXI reuniu já cerca de duas centenas de músicos portugueses residentes no estrangeiro, criando assim uma plataforma que tem incentivado a ligação destes músicos a Portugal.

CORO SINFÓNICO LISBOA CANTAT
O Coro Sinfónico Lisboa Cantat (CSLC) iniciou as suas atividades no ano de 1977 e é um dos agrupamentos da Associação Musical Lisboa Cantat. É um coro amador e conta atualmente com cerca de 90 elementos na sua formação principal, sendo alguns oriundos de escolas de música como o Conservatório Nacional, a Academia de Amadores de Música e o Instituto Gregoriano de Lisboa. Tem contribuído para a divulgação da música erudita portuguesa, estreando regularmente obras de compositores portugueses contemporâneos. Foi coro associado da temporada 2010/2011 do CCB. É de destacar também a parceria que mantém, desde 1999, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Tem-se apresentado com orquestras nacionais de renome, como a Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra Clássica do Sul, Orquestra de Câmara da GNR, Orquestra do Norte, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfonietta de Lisboa, Orquestra Clássica do Centro, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, entre outras, e também orquestras internacionais, como a Orquestra Filarmonia de Madrid (Espanha), Orquestra de Timisoara (Roménia), Orquestra Sinfonia de Varsóvia (Polónia) e Royal Philharmonic Concert Orchestra (Inglaterra).
Em Portugal, atuou nas principais salas e de concerto, teatros e igrejas: Aula Magna da Universidade de Lisboa, Casa da Música do Porto, Grande Auditório da Culturgest, Grande e Pequeno Auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian, Grande e Pequeno Auditórios do CCB, Igreja de S. Francisco (Porto), igrejas de São Roque, S. Nicolau, Basílica da Estrela, Jerónimos e Sé de Lisboa, Mosteiro de Alcobaça, Real Basílica de Mafra, Santuário de Fátima, Sé Nova de Coimbra, Teatro da Trindade, Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Thalia, entre muitos outros.
Foi dirigido pelos maestros António Vassalo Lourenço, Brian Schembri, Cesário Costa, Christopher Bochmann, Dmitri Jurowsky, Donato Renzetti, Hans-Christoph Rademann, João Paulo Santos, José Cura, José Ferreira Lobo, Laurent Petit-Girard, Leonardo García Alarcón, Manuel Ivo Cruz, Marc Tardue, Martin André, Michael Zilm, Miguel Graça Moura, Nicholas Kraemer, Olivier Cuendet, Osvaldo Ferreira; Rui Pinheiro; Theodor Guschlbauer, Vasco Pearce de Azevedo e Zoltán Peskó.
Desde 1986, é dirigido pelo maestro Jorge Carvalho Alves, seu maestro titular.
Colaborou em parcerias com o Coro Nacional do Teatro S. Carlos (Requiem de Verdi e Gürrelieder de Schönberg, bem como Sinfonia Fausto de Franz Liszt), com o Coro da Fundação Calouste Gulbenkian (Gürrelieder de Schönberg) e com as Bandas da Força Aérea e do Exército.
O repertório já apresentado inclui música coral a capella e grandes obras corais sinfónicas, como as missas de Requiem de Verdi, Mozart, Fauré, Brahms, Duruflé e Carrapatoso (estreia mundial), a Missa de Nelson e a Missa de Santa Teresa de Haydn, o Stabat Mater e a Petite Messe Solennelle de Rossini, os Carmina Burana de Carl Orff, a 3.ª Sinfonia de Mahler, a 2.ª Sinfonia de Mendelssohn, a Sea Symphony de Vaughan Williams, O Messias de Händel, A Criação e As Estações de Haydn, a Cantata Verbum Caro e a Oratória Popular de Nuno Côrte-Real (estreia da versão sinfónica e estreia mundial, respectivamente), a Missa em Dó menor e as Vesperae Solennes de Confessore de Mozart, a Cantata de Outubro de Prokofiev (estreia em Portugal), a Cantata para un silencio de Daniel Schvetz (estreia mundial), a Cantata Verbum Caro de Nuno Côrte-Real (estreia mundial), L’enfance du Christ de Berlioz, a 9.ª Sinfonia de Beethoven, a Abertura 1812 de S. Rachmaninoff, a Missa Solemnis e Missa em Dó de L. V. Beethoven, a Oratória de Natal e a Oratória da Ascensão de J. S. Bach, a Missa Solene em honra de N.ª Sr.ª de Fátima de Manuel Faria-Joaquim dos Santos.
Participou em concursos e festivais internacionais: Cantonigròs em 1994 e 2003, Florilège Vocal de Tours em 2002 (4.º lugar), Azores Choir Festival em 2012, Montreux Choir Festival em 2016 (Menção Honrosa – Très Bien)

DINIS SOUSA
Dinis Sousa vive atualmente em Londres e é fundador e diretor artístico da Orquestra XXI – projeto vencedor do prémio FAZ-IOP 2013, que reúne músicos portugueses residentes no estrangeiro, com a qual se apresenta regularmente em Portugal. A orquestra tem aparecido nas temporadas da Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música e Centro Cultural de Belém, recolhendo grandes elogios da crítica especializada.
Nas últimas temporadas, Dinis Sousa tem dirigido orquestras como a Southbank Sinfonia, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Filarmonia das Beiras, Aurora Orchestra e Orquestra Sinfónica de Londres, que recentemente o convidou para substituir o maestro Daniel Harding em ensaio. Com a Orquestra XXI, fez a abertura da Temporada Gulbenkian Música e aparece regularmente no festival “Dias da Música em Belém”, em concertos filmados para a RTP.
Dinis Sousa tem trabalhado com Sir John Eliot Gardiner e os seus agrupamentos – os English Baroque Soloists, Orchestre Révolutionnaire et Romantique e o Monteverdi Choir – tendo sido recentemente nomeado o primeiro Maestro Assistente da história destes grupos. Trabalhou também com Gardiner em orquestras como a Sinfónica de Londres, Filarmónica de Berlim e a Tonhalle de Zurique. Esta temporada dirigiu os English Baroque Soloists em dois programas inteiramente preenchidos com obras de Bach no Festival Internacional de Música de Cartagena.
Dinis estudou na Guildhall School of Music and Drama, onde exerceu a Fellowship em Direção de Orquestra. Durante esse período, dirigiu vários agrupamentos, tendo preparado a Guildhall Symphony Orchestra para o maestro Bernard Haitink, dirigido a Paixão Segundo S. João, de Bach, no Milton Court Concert Hall e uma encenação de “Down by the Greenwood Side” de Birtwistle no Silk Street Theatre. Na mesma escola, concluiu a licenciatura e mestrado com distinção, estudando direção de orquestra com Sian Edwards e Timothy Redmond e piano com Philip Jenkins e Martin Roscoe. Paralelamente, trabalhou em masterclasses com professores como Yekaterina Lebedeva, Sequeira Costa, Angela Hewitt, Ralf Gothóni, Richard Egarr, Jean-Sébastien Béreau, entre outros.
A 10 de Junho de 2015, foi condecorado pelo Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva, com o grau de Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique.

ANNA STÉPHANY
De origem anglo-francesa, a mezzo-soprano Anna Stéphany nasceu no Nordeste de Inglaterra e estudou na Guildhall School of Music, onde lhe foi atribuída a Medalha de Ouro. Representou Inglaterra no BBC Cardiff Singer of the World e foi laureada com o Kathleen Ferrier Award.
Tendo integrado o ensemble da Opernhaus Zürich, colabora assiduamente com esta mesma companhia, interpretando Cherubino em Le Nozze Di Figaro, Dorabella em Cosi Fan Tutte, Charlotte em Werther e Idamante em Idomeneo. Outras colaborações incluem Sesto em La Clemenza di Tito e Sesto em Giulio Cesare no Glyndebourne Festival, bem como Octavian em Der Rosenkavalier no Teatro Bolshoi em Moscovo, na Royal Swedish Opera e no Covent Garden.
Apresentou-se em concerto no Stabat Mater de Rossini com a London Philharmonic Orchestra, em La Damoiselle Élue com a Hallé Orchestra e a Philharmonia Orchestra e em L’Enfant Et Les Sortileges com Sir Simon Rattle e a London Symphony Orchestra na edição deste ano dos Proms.
Lançou o seu álbum de estreia a solo, Black is the Colour, com o Labyrinth Ensemble em 2018, pela Alpha Classics, com excelente receção da crítica especializada. Outras gravações incluem o papel de Serse na obra homónima de Handel com Christian Curnyn e a Early Opera Company para a Hyperion, bem como as produções de Werther da Opernhaus Zurich e de La Clemenza di Tito do Glyndebourne Festival, ambas editadas em DVD.
Na temporada de 2018-19 Anna regressa a Zurique como Hänsel em Hänsel Und Gretel, e como Octavian em Der Rosenkavalier. Apresenta-se em concerto em L’Enfance Du Christ com a Orchestre de Chambre de Paris, em Vivaldi e Handel no Sage Gateshead com a Royal Northern Sinfonia, em Le Martyre de St. Sebastien com a Deutsches Symphonie-Orchester Berlin e em Roméo et Juliette com a Orquestra XXI em Viseu e Lisboa. Apresentar-se-á em recital, tanto em Zurique como na edição deste ano do Lammermuir Festival com o pianista Sholto Kynoch.

JOÃO PEDRO CABRAL
João Pedro Cabral estudou na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa na classe da Professora Ana Paula Russo e, posteriormente, no Vlaamse Operastudio e no Atelier Lyrique de l’Opéra National de Paris.
Interpretou os papéis de Maese Pedro em Il Retabulo de Maese Pedro, Lindoro em L’Algerino in Italia de Joris Blanckaer, Charles Edwards et Cosmetics Merchant em Candide, Contino Belfiore em La Finta Giardiniera, Gernando em L’Isola Disabitata, Ecclitico Il Mondo della Luna de Haydn, Don Ottavio em Don Giovanni, San Giovanni em La Resurrezione de Handel, Son e Visconti em Elle Est Moi Und Töte Mich de Joris Blanckaert, Bruhlmann em Werther, Renaud em Armide de Lully, Cão, Mosquito e Professor numa versão de Příhody lišky Bystroušky de Janácek, Ernesto em Il Mondo della Luna de Avondano, Pong em Turandot, e La Théière, le Petit Vieillard et la Rainette em L’Enfant et les Sortilèges.
Nesta temporada interpreta os papéis de Ferramonte em Il Mondo alla Roversa de Galuppi nas Óperas de Reims e Grand Avignon e Cité de la Musique, bem como Tapioca em L’Étoile de Chabrier no Teatro Nacional de São Carlos.
Colaborou com os maestros João Paulo Santos, Joana Carneiro, Guillaume Tourniaire, Iñaki Encina Oyón, Filip Rathé, Fayçal Karoui, Patrick Cohen-Akenine, Paul Agnew e Michel Plasson.

STEPHAN LOGES
Nascido em Dresden, ainda jovem foi vencedor do Wigmore Hall International Song Competition. Apresentou-se em recital pelo mundo inteiro sendo presença regular no Wigmore Hall em Londres, tendo atuado ainda no Carnegie Hall em Nova Iorque, no Concertgebouw em Amesterdão, Konzerthaus em Viena, Klavierfestival em Ruhr, La Monnaie em Bruxelas, Schleswig-Holstein Festival, Santiago de Compostela, BBC Radio 3, Musée d’Orsay em Paris e no Vocal Arts Series em Washington ao lado de pianistas como Graham Johnson, Eugene Asti, Roger Vignoles, Iain Burnside, Simon Lepper, Joseph Middleton e Sholto Kynoch.
Tem previsto o regresso ao Teatro La Monnaie interpretando The Blind Man & Father na estreia mundial de Frankenstein, de Mark Grey, bem como o papel de Dr. Falke em Die Fledermaus de Johann Strauss para a Northern Ireland Opera. Apresentar-se-á na Paixão segundo São Mateus de Bach com a Residentie Orkest e o Gabrieli Consort, em Romeo et Juliette de Berlioz com a Orquestra XXI, The Kingdom de Elgar e no Requiem de Brahms. Voltará a apresentar-se no Wigmore Hall e no Oxford Lieder Festival, em recital.
Solista com orquestra em diversas ocasiões, interpretou Songfest de Bernstein com a MDR Sinfonieorchester de Leipzig, War Requiem de Britten com a Melbourne Symphony Orchestra e Sapporo Symphony Orchestra, Oratória de Natal de Bach com a London Philharmonic Orchestra e Vladimir Jurowski, L’Enfance du Christ de Berlioz com a Swedish Radio Symphony Orchestra e Robin Ticciati, Criação de Haydn com a Iceland Symphony e a Salzburg Mozarteum Orchestras, As Estações do Ano de Haydn com a Staatskapelle Dresden, e uma tourné da Brockes Passion de Telemann com Raphaël Pichon e o Ensemble Pygmalion.
Stephan colaborou com Sir John Eliot Gardiner nas Cantatas de Bach, bem como nas Paixões com o Gabrieli Consort e Paul McCreesh (ambos gravados pela Deutsche Grammophon). Fez a sua estreia nos Proms em 2002 na Paixão Segundo São Mateus com Trevor Pinnock e desde então tem cantado com diversos agrupamentos, tanto modernos como dedicados a interpretação historicamente informada. Recentemente interpretou Christus na Paixão Segundo São Mateus com a Orchestra of the Age of Enlightenment, dirigida por Mark Padmore, e com o Monteverdi Choir e Sir John Eliot Gardiner (gravado pela Soli Deo Gloria). Cantou também a Paixão Segundo São João com a Gewandhaus Orchester de Leipzig, e a Oratória de Páscoa com o Gabrieli Consort e Paul McCreesh.
Em contexto operático, foi Begearss em La mère coupable de Milhaud, Sprecher em Die Zauberflöte no Theater an der Wien, Golaud em Pélleas et Mélisande com a English Touring Opera, Bruno em Parthenogenesis de Macmillan para o Covent Garden, Moritz em Frühlings Erwachen de Mernier na Opéra National du Rhin, Wolfram em Tannhäuser e Papageno em Die Zauberflöte no La Monnaie, bem como Father Trulove em The Rake’s Progress, numa co-produção entre as óperas de Caen, Limoges, Reims e Luxembourg.

O concerto