Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa com Pavel Gomziakov

18 Abril, 2019 pelas 21h00 (quinta)
no Pavilhão Multiusos


Entrada: Entrada gratuita sujeita a reserva.

Programa

ANA DE ATAÍDE MAGALHÃES (n. 1974)
“In Memoriam”

EDWARD ELGAR (1857-1934)
Concerto para violoncelo em mi menor, Op.85
I. Adagio – Moderato
II. Lento – Allegro molto
III. Adagio
IV. Allegro – Moderato – Allegro, ma non-troppo – Poco più lento – Adagio

JOHANNES BRAHMS (1833-1897)
Sinfonia n.º 2 em Ré Maior, op. 73
I. Allegro non troppo
II. Adagio non troppo
III. Allegretto grazioso (quasi andantino)
IV. Allegro con spirito

Ficha Artística

Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa
Pavel Gomziakov – Violoncelo
Tobias Gossmann – Direção

A Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa tem como principal missão a formação dos jovens mais talentosos do país na sua atividade orquestral, mas sobretudo incutir nestes jovens uma nova visão criativa. Os jovens academistas são sobretudo estimulados a desenvolver novos projetos e criações artísticas, num quadro mais adequado às tendências estéticas da atualidade. Os jovens academistas podem, nela, ser os principais “braços” do projeto Discovery.
Nesta orquestra, os músicos são selecionados por concurso nacional, realizado todos os anos no mês de Dezembro.
O número de Academistas oscila entre 55 e 65 músicos em função dos programas e conteúdos programáticos de cada ano.A sede da Orquestra Académica Filarmónica está fixada em Viseu, local onde decorrem os ensaios e trabalhos de operacionalidade da estrutura.
A direção artística está a cargo do maestro Osvaldo Ferreira e de professores contratados para os trabalhos de pré-preparação, audições e ensaios.

Biografias

TOBIAS GOSSMANN
Tobias Gossmann nasceu em Siegen, na Alemanha. Formou-se na Universidade de Música e Artes Cénicas em Viena, na Áustria, onde estudou violino, piano e direção de orquestra. Esta instituição de prestígio concedeu-lhe o diploma artístico com honra e louvor.
A sua carreira profissional começou como líder e concertino da Orquestra de Câmara Vienense “Maurice Ravel Ensemble”. Mais tarde ocupou o cargo de concertino associado na Orquestra Sinfónica da Casa de Ópera de Barcelona, o “Gran Teatre del Liceu”, por mais de dez anos. Participou em concertos e gravações com alguns dos mais famosos artistas internacionais, incluindo nomes como Ricardo Muti, Lorin Maazel, Zubin Mehta, Bernhard Haitink, Sir Neville Marriner, Gianandrea Noseda, Peter Schneider, Plácido Domingo, Luciano Pavarotti, Josep Carreras, Alfredo Kraus, Montserrat Caballé, Agnes Baltsa e Edita Gruberova.
A partir de 1999 decidiu dedicar-se mais à direção de orquestra, celebrando a sua estreia oficial com a Orquestra Nacional de Câmara de Andorra na estreia mundial da música de ballet “Terra Baixa” (Planície) escrita pelo compositor catalão Albert Guinovart.
Desde então tem vindo a ser convidado da Festival Orchestra of Canford (Inglaterra), da Folkwang Chamber Orchestra Essen (Alemanha), da Radio FM Orchestra Sofia (Bulgária), da Radio Orchestra Pilsen (República Checa), da George Enescu Philharmonic Orchestra (Romênia), da Cadaqués Orchestra, da Orquestra Filarmónica de Oviedo e Orquestra Extremadura (Espanha), da Bottega Armonica e Orquestra Internazionale d’Italia (Itália), entre outras.
A convite da Orquestra Nacional da Tailândia, dirigiu, numa ocasião muito especial, o concerto de gala comemorativo do 70.º aniversário de Sua Majestade a Rainha Sirikit da Tailândia.
No Japão dirigiu a Super World Orchestra. Entre 2001 e 2007, percorreu as principais cidades e salas de concerto daquele País e participou de gravações e produções de TV para o Festival Internacional de Música de Tóquio. Voltou ao Japão em 2009 e 2013 com a Symphony Orchestra Camerata XXI e novamente em 2017 com a Orchestra Internazionale d’Italia.
De 2003 a 2016 foi Diretor Musical e Maestro Principal da Orquestra Sinfónica Camerata XXI em Tarragona.
Recentemente, em 2018, foi nomeado Diretor Artístico e Maestro Principal da Orquestra Filarmónica da Universidade de Alicante, em Espanha.

PAVEL GOMZIAKOV
Pavel Gomziakov nasceu na cidade de Tchaikovsky, na região dos Urais, na Rússia. Estudou na Academia Gnessin e no Conservatório de Moscovo, com Dmitri Miller e na Escola Superior de Música Rainha Sofia, em Madrid, com Natalia Schakhovskaya. Diplomou-se pelo Conservatório Nacional de Paris, na classe de Philippe Muller.
Pavel Gomziakov estreou-se nos Estados Unidos da América em 2010, com a Sinfónica de Chicago, sob a direção de Trevor Pinnock. Desde então, tem atuado regularmente na Europa, nas Américas e no Japão. Compromissos recentes incluíram apresentações com a Orquestra de Câmara Finlandesa, a Orquestra do Capitólio de Toulouse, a Orquestra Nacional Russa, a Sinfónica de Seattle, a Orquestra Gulbenkian, I Pomeriggi Musicali Milano, a Südwestdeutsche Philharmonie Konstanz, a Orquestra de Avignon, a Filarmónica Nacional da Rússia, a Nova Filarmónica do Japão, a Orquestra de Câmara de Londres, a Orquestra Nacional de Montpellier, ou a Orquestra Nacional de Lille, sob a direção de maestros como Jukka-Pekka Saraste, Jesús López Cobos ou Christopher Wareen-Green, entre outros. Na Rússia, atuou no Festival Noites Brancas, em São Petersburgo, a convite do maestro Valery Gergiev.
Pavel Gomziakov colaborou com a pianista Maria João Pires num disco dedicado a Chopin (DG, 2009) que foi nomeado para um Grammy. Atuaram juntos em várias ocasiões na Europa, no Extremo Oriente e na América do Sul, incluindo auditórios como o Théâtre des Champs-Élysées, em Paris, o Victoria Hall, em Genebra, o Teatro Real de Madrid, a Philharmonie de Colónia, o Konzerthaus de Viena e o Sumida Tryphony, em Tóquio. No domínio da música de câmara, colabora também com Augustin Dumay, Louis Lortie, Andrei Korobeinikov, Vanessa Wagner e Anastasya Terenkova. Em 2016 foi lançada uma gravação de Concertos para Violoncelo de Haydn (Onyx), com a Orquestra Gulbenkian, tendo Pavel Gomziakov tocado o Violoncelo Stradivarius Chevillard – Rei de Portugal, de 1725, por generoso empréstimo do Museu Nacional da Música.

O concerto